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21/09/2018 às 14h59min - Atualizada em 21/09/2018 às 14h59min

Vigias da Prefeitura de Birigui pedem valorização e melhor remuneração

Uma comissão de representantes da categoria se reuniu com o presidente da Câmara

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Uma comissão formada há cerca de seis anos em busca de melhores condições de trabalho para os vigias da administração municipal reuniu-se na manhã de hoje, 21, com o presidente do Legislativo, Vadão da Farmácia (PTB), para pedir o apoio dos parlamentares. Entre as reclamações, as principais são o baixo valor dos vencimentos e o não recebimento de adicional de periculosidade.

Seis representantes da categoria fizeram a visita, também acompanhada pelo chefe de gabinete da Câmara, Rodrigo Martins. Conforme informado na reunião, a Prefeitura conta com 98 vigias distribuídos em diversos setores da administração, totalizando 56 prédios sob a vigilância desses servidores.

Ainda de acordo com o que foi noticiado ao presidente da Casa, o vencimento inicial desses trabalhadores é fixado no município em R$ 739,16, sendo necessário que a Prefeitura complemente esse valor para alcançar o salário mínimo atual no país, de R$ 954,00. O piso salarial da categoria no Estado de São Paulo é de R$ 1.486,90, com adicional de periculosidade de R$ 446,07, totalizando R$ 1.932,97.

O adicional de 30% sobre o vencimento, referente à periculosidade, também não é pago no município, sendo essa uma das principais reivindicações.

"Hoje em Birigui um vigia com dez anos de carreira ganha R$ 808,00. Chega a ser vergonhoso", comentou um dos participantes da reunião.

Segundo Antônio Ribeiro, integrante da comissão, muitos diálogos já foram promovidos com representantes do Executivo nos últimos anos, mas não foram levantadas soluções. “O jurídico da Prefeitura responde ao prefeito [Cristiano Salmeirão] que as mudanças só podem ser feitas por lei, mas nada é proposto nesse sentido para nos atender”, considerou Ribeiro.
Após tomar conhecimento dessas necessidades, o presidente do Legislativo se propôs a elaborar um requerimento à administração municipal pedindo explicações sobre os direitos dos vigilantes ao adicional de periculosidade e valores pagos à categoria.

“Com a resposta oficial da Prefeitura, vamos pedir uma reunião com o prefeito e estudarmos as possibilidades de atender essas demandas", declarou o presidente.
 
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