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18/09/2018 às 11h09min - Atualizada em 18/09/2018 às 11h09min

Assistência de Jales vai promover Cinema na Praça em homenagem à semana dos idosos

Em homenagem aos idosos, Cinema na Praça vai exibir o filme Viva – A Vida é uma Festa, no dia 26, na Praça Euphly Jalles

Assessoria de Imprensa
Foto: Reprodução
 
Na quarta-feira, dia 26 de setembro, a Secretaria Municipal de Assistência Social, em uma ação conjunta com o CRAS (Centro de Referência à Assistência Social) e o CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), vai promover o Cinema na Praça, em homenagem ao Dia Nacional da Pessoa Idosa (27/09), Dia Internacional da Pessoa Idosa (01/10) e à Aprovação do Estatuto do Idoso (01/10).

A Praça Euphly Jalles vai receber uma grande tela para exibir o filme Viva – A Vida é uma Festa, da Disney Pixar. De acordo com a chefe de gabinete da Assistência Social, Luana Lourenço da Silva, “o filme foi escolhido por sua menção à valorização da vida e ao respeito às experiências e tradições das gerações antigas”.

A exibição terá início às 19h30 e é totalmente gratuita. “É muito importante que as pessoas da terceira e melhor idade se envolvam na ação. É um filme que tem uma história muito bonita, então os idosos podem ir acompanhados de amigos ou familiares, que todos serão bem vindos”, disse a secretária.

O Filme

Ao contrário dos filmes tradicionais da Disney, as animações da Pixar sempre trataram a morte de maneira pudica, discreta. Enquanto A Bela e a Fera ousava matar seu vilão jogando-o do alto de uma torre imensa, o vilão de Toy Story 3, por exemplo, era punido com uma vida ruim ao invés da morte. Agora, a Pixar ousa abordar o assunto com uma frontalidade atípica e bem-vinda: Viva – A Vida é uma Festa explora não apenas a morte natural, mas as mortes por acidente, o assassinato e a morte simbólica, ou seja, o esquecimento.

O conteúdo poderia soar árido demais, porém o diretor Lee Unkrich suaviza a ideia com música, poesia e afeto familiar. A história gira em torno de um garotinho apaixonado por canções, vivendo dentro de uma estrutura matriarcal onde a música é banida devido a um trauma: como o tataravô abandonou a esposa e os filhos pequenos para seguir a carreira de artista, a dor familiar foi deslocada do homem para o seu outro objeto de paixão, no caso, a arte. O pequeno Miguel, fã das melodias românticas do ídolo Ernesto de la Cruz, nutre em segredo o sonho de se tornar artista. Mas seria possível articular o amor pelos familiares e o amor pela arte? Ou ainda, o senso de aventura e a vida doméstica?

Ao confrontar o pequeno Miguel à morte, e portanto ao limite de seus desejos, o roteiro de Viva felizmente foge à chantagem emocional. Ele se confronta aos antepassados, que retornam no Dia dos Mortos sob forma de esqueletos com roupas e maquiagem, de modo a ilustrarem as pessoas que foram um dia. Ossos são transformados em brinquedos, o corpo é visto como mero acessório. É belíssimo o modo como o filme conjuga espiritualidade e cultura mexicana sem pregar a verdade única da religião, nem o didatismo da importância cultural.

A bela canção-tema se chama “Lembre de Mim”, destacando o papel da memória na manutenção do afeto. Esse é um atalho fundamental encontrado pela história: ao invés de sugerir que o amor pela família passa obrigatoriamente pela presença física ao lado dos parentes, o amor se encontra na lembrança de quem cuidou de nós.


 
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