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14/08/2024 às 10h30min - Atualizada em 15/08/2024 às 07h55min

Oftalmologista explica causas da paralisia oculomotora

Condição compromete qualidade da visão  

ALINE LOURENçO
Divulgação

A paralisia oculomotora não é um mero problema estético, é uma condição que pode ser uni ou bilateral e gera inúmeros prejuízos para o indivíduo, afetando os músculos e nervos oculares que controlam os movimentos do olho. “Suas manifestações mais comuns são visão dupla; queda da pálpebra superior sem conseguir abri-la completamente; dilatação da pupila; dor no olho; dificuldade em mover o olho em uma ou mais direções e estrabismo”, esclarece Sarah David Maia, oftalmologista do Instituto de Olhos Minas Gerais (IOMG).
 
De acordo com a oftalmologista, a paralisia oculomotora pode ser congênita ou adquirida, resultante de traumas ou doenças subjacentes que podem levar a uma compressão ou baixa irrigação sanguínea do nervo, como o aneurisma cerebral, traumatismo cranioencefálico, hemorragia intracraniana, tumor cerebral, diabetes, hipertensão e processos inflamatórios (meningite).
 
“A condição pode ser causada ainda por doença imunológica – como lúpus – ou infecção viral: a paralisia facial periférica (paralisia de Bell), por exemplo, é uma reação inflamatória caracterizada pela incapacidade temporária de movimento dos músculos de um dos lados da face”, completa.  
 

O tratamento do distúrbio será determinado a partir da causa de base e da gravidade, podendo incluir fisioterapia ocular, uso de medicamentos e cirurgia para realinhar os olhos. “O médico irá avaliar se será necessário realizar o procedimento cirúrgico somente depois de tratar a causa de base da paralisia e passado um período mínimo de seis meses do início do quadro, já que dentro deste prazo pode haver oscilações da amplitude do desvio. Cabe esclarecer que para casos de paralisia ocular congênita normalmente não é possível restabelecer o movimento do olho”, finaliza Sarah David Maia. 

 

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Aline Beatriz Batista Lourenço
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