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10/07/2024 às 15h33min - Atualizada em 12/07/2024 às 05h24min

A importância do Infectologista na Transição de Cuidados

Uma das ações mais eficazes do profissional é atuar na prevenção da ocorrência de infecções

ALESSANDRA SIEGEL
Divulgação
Na Transição de Cuidados, por tratar de pacientes de alta complexidade, o infectologista tem papéis diferentes do médico que atua no âmbito hospitalar. Nestes ambientes é imprescindível ao médico infectologista agir na prevenção da ocorrência de infecções, seja pela retirada de qualquer dispositivo invasivo quando há possibilidade, como pelo estímulo e treinamento de equipes para prevenção e o uso racional de antimicrobianos.

Seja com pacientes em reabilitação ou em cuidados paliativos, mesmo estando menos propensos a contrair infecções, deve-se manter todos os cuidados em relação aos dispositivos, curativos e lesões cutâneas para prevenir intercorrências infecciosas.  

Nos pacientes sob cuidados paliativos, os infectologistas têm o objetivo de utilizar os antimicrobianos para controle de sintomas e para garantir o conforto.

O impacto das infecções hospitalares na transição de cuidados

A mudança do ambiente hospitalar para o de transição diminui a exposição do paciente aos patógenos hospitalares, que muitas vezes são resistentes a diversas classes de antibióticos.

“Quando a transição é gerida com uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde, garante-se que os tratamentos, como a administração de antibióticos, por exemplo, sejam realizados por tempo preciso e indicação adequada, sem interrupção do processo terapêutico e de reabilitação iniciado no ambiente hospitalar. Isso é crucial para proteger o paciente durante um período vulnerável de recuperação”, destaca o Dr. Gabriel Fialkovitz, infectologista da YUNA.

A comunicação clara entre as equipes de saúde e o paciente, além da orientação sobre o autocuidado pós-alta, também são vitais. “Informações completas e claras sobre a gestão de medicações e os cuidados com feridas capacitam o paciente e seus familiares a manter práticas rigorosas de controle de infecção em casa”, explica o especialista.

A redução de infecções hospitalares durante a transição de cuidados não apenas melhora a recuperação do paciente, como também reduz significativamente o tempo de internação e os custos associados a tratamentos prolongados para infecções adquiridas no hospital. Isso resulta em um sistema de saúde mais eficiente e sustentável, com melhor alocação de recursos em outras necessidades.

Como reduzir os riscos de infecção na Transição de Cuidados

Implementar protocolos rigorosos de controle de infecção, higiene adequada e uso racional de antibióticos são a base para uma transição segura, de acordo com o Dr. Gabriel. É essencial que as equipes de saúde mantenham uma higiene impecável das mãos e sigam protocolos de limpeza e desinfecção do ambiente. Além disso, o uso apropriado de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais ajuda a prevenir a transmissão de patógenos.

“A transição de cuidados, não apenas diminui o risco de infecção hospitalar, como também assegura que a recuperação do paciente seja mais rápida, segura e tranquila”, ressalta.

Pode parecer uma tarefa simples, mas a correta higienização das mãos é comprovadamente eficaz na prevenção de infecções associadas à assistência à saúde, como nas infecções de corrente sanguínea. Tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde estão protegidos quando a higienização das mãos é praticada corretamente.

Sobre a YUNA
A YUNA, especializada em transição de cuidados, oferece suporte completo para pacientes de reabilitação, cuidados paliativos e continuados, atendimento individualizado e assistência transdisciplinar. Mais informações no telefone (11) 3087-3800 ou no site https://yuna.com.br/.


 

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ALESSANDRA LANCHOTI SIEGEL
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