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10/07/2018 às 17h24min - Atualizada em 10/07/2018 às 17h24min

Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil na região de Araçatuba sobe pelo sexto mês consecutivo no ano

No levantamento mensal feito pelo Sinduscon OESP os gastos das construtoras com mão de obra correspondem a quase 60% do valor total do metro quadrado

Assessoria de Imprensa Marcelo Teixeira
Pelo sexto mês seguido neste ano, subiu o Custo Unitário Básico por metro quadrado (CUB/m²) na região de Araçatuba (SP). Em junho deste ano, o preço chegou a R$ 1.352,38, o que representa 0,12% de elevação quando comparado ao mês anterior, e 2,56%, nos últimos 12 meses. A informação faz parte de levantamento mensal feito pelo Sinduscon OESP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo), junto às empresas associadas.
 
No estado de São Paulo, o CUB teve alta de 0,63% entre maio e junho e encerrou o mês em R$ 1.356,94 por metro quadrado. Nos últimos 12 meses, o indicador cresceu 3,03% (somente em março não houve aumento). No país, no mesmo período, o CUB/m² foi de R$ 1.340,97 (alta de 0,22% sobre o mesmo período do ano passado).
 
Com isso, mês a mês neste ano está mais caro construir um imóvel classificado como projeto-padrão, também chamado de padrão normal, que se refere a uma residência com garagem, pilotis (pilares em concreto armado que sustentam uma construção), oito pavimentos e três quartos, dois banheiros, uma sala, de 60 metros quadrados.
 
A mão de obra é o fator que mais impacta o CUB/ m². Segundo levantamento do Sinduscon OESP, as despesas com mão de obra, incluindo os encargos sociais, em abril, foram de R$ 810,93 (ou 59,96% do total). Outras despesas que formaram o CUB do mês anterior foram material (R$ 458,61 ou 33,91%), despesas administrativas (R$ 75,66 ou 5,59%) e equipamentos (R$ 7,18 ou 0,53%).
 
A sequência de altas não desanimam o presidente do Sinduscon OESP, Aurélio Luiz de Oliveira Júnior, que vem fazendo avaliações otimistas para o setor desde o final de 2017. Para ele, o momento atual continua favorável para a construção civil. "Estamos confiantes. Apesar de os custos aumentarem, os juros caíram e a conjuntura econômico melhorou. E, como venho dizendo, o mais importante que devemos ter em mente é que o momento acaba sendo excelente para a aquisição de imóveis, pois as construtoras vão repassar esses custos mais elevados para o cliente (o que ainda não ocorreu)", explica.
 
Entenda o CUB
 
O Custo Unitário Básico (CUB/m²) é o custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida na legislação, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64, e que serve de base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações. Portanto, o CUB/m² representa o custo parcial da obra, isto é, não considera os demais custos adicionais. E segue normatização da NBR 12.721/1998, da associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
Teve origem por meio da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, que determina aos sindicatos da indústria da construção civil que divulguem, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere a legislação.
 
         Para efeito de registro, os sindicatos enviam o CUB/m² para as delegacias regionais da Receita Federal, prefeituras e cartórios de registros de imóveis, além dos profissionais e empresas da área que solicitam o documento.
 
 O Sinduscon OESP
 
         O Sinduscon OESP foi fundado em 1991, abrange os 42 municípios da região administrativa de Araçatuba, e possui atualmente cerca de 30 associados, dentre empresas de obras residenciais, comerciais, industriais, habitação popular, obras públicas e privadas.
 
         As principais atribuições do sindicato são assessorar os associados em suas necessidades técnicas e operacionais de construção civil, assim como representa-los coletivamente em situações administrativas, legislativas e jurídicas, e também emitir e divulgar pareceres sobre projetos de qualquer natureza, que digam respeito, direta ou indiretamente, aos seus interesses.
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