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13/04/2024 às 08h59min - Atualizada em 13/04/2024 às 08h59min

Mulher leva gata para castração em posto, animal desaparece, e tutora recebe outro no lugar

G1
Foto: Reprodução
Uma gata deixada em um Centro Municipal de Castração da Ilha do Governador, no Rio, está desaparecida. A tutora Cleide Cristina Pereira dos Santos disse ter percebido quando devolveram outro animal no lugar da sua gata Ludmila.

“Quando eu tirei a gata da caixa, percebi que não era a minha gata. Essa gata não é minha”, garantiu a corretora de imóveis.

De acordo com Cristina, a gata foi operada com dois anos justamente, para evitar ciclos de cios e fugas. Quem agendou a consulta e levou a gata até o foi sua vizinha e protetora de animais.

Ludmila chegou no minicentro para ser operada na terça-feira (9) e teria alta no mesmo dia à tarde. A protetora buscou a gata no minicentro. Quando a tutora foi buscar o animal na casa da vizinha, reconheceu que não era o mesmo.

Segundo ela, a sua gata é mais gordinha, as quatro patas são pretas e são olhos azuis. A gatinha trocada é mais magra, tem manchinhas brancas na pata e machucadinhos nas orelhas.

Cleide Cristina prestou queixa no portal 1746, mas recebeu a informação que nada poderia ser feito. Em busca de ajuda, o filho de Cristina, Lucas Pereira, esteve Centro de Castração da Ilha, nesta quinta (11), mas a equipe médica informou que, mesmo sendo urgente, não teria autorização para repassar o contato de todos os tutores, que tiveram seus pets operados no mesmo dia que a gata Ludmila.

As interações entre animal e tutor deixou a troca entre os animais ainda mais óbvia, já que a gatinha trocada não reconhece a casa, não atende pelo nome, não sabe onde está o pote de ração e não reconhece os tutores.

Caso a gatinha trocada não tenha tutor, Cristiane e filho pretendem ficar com os dois animais.

Em nota, a Prefeitura do Rio disse que tem protocolo de controle e identificação: “Todos os animais são identificados através de pulseiras com o nome do animal e do tutor, A pulseira é colocada no corpo do animal e na caixa de transporte do mesmo. Todo o procedimento é feito na presença do responsável pelo animal. Esse procedimento é feito na entrada e na saída dos animais”.

A Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais ainda informou que nunca houve troca de animais em nossas unidades. E iremos abrir uma sindicância para apurar se alguma protetora que utilizou nossos serviços estava em guarda da gatinha Ludmila”, explicou a prefeitura.

A Prefeitura Rio ainda disse que vai registrar o caso na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

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