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06/02/2024 às 10h41min - Atualizada em 07/02/2024 às 07h31min

Óleo vegetal causa incêndio no interior do Paraná

Armazenar óleo tem que ser responsável

Aroldo Antonio Glomb Junior
www.kakoi.com.br
Divulgação

Um incêndio no dia 29 de janeiro de 2024 assustou moradores do bairro Pacaembu em Cascavel, região oeste do Paraná, e a origem do fogo não foi gasolina, álcool ou algum outro combustível: o vilão foi o óleo vegetal. O incêndio, de proporções medianas e sem mortos ou feridos, se alastrou pelos tanques que armazenam óleo vegetal em uma indústria de frango. No incidente, dois tanques e um caminhão de uma empresa terceirizada foram destruídos.

A empresa divulgou nota explicando que o incêndio ocorreu nas torres de resfriamento e foi contornado com a atuação da Brigada de Incêndio em um primeiro momento até a chegada do Corpo de Bombeiros. O incêndio, aliás, começou quando procedimentos de manutenção da estrutura estavam sendo executados.

Perigo existe de verdade
Independente se o óleo é novo ou usado, o perigo é real. Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, empresa de reciclagem de óleo na Região Metropolitana de Curitiba, destaca que o perigo associado ao armazenamento de grandes quantidades de óleo vai além dos riscos biológicos e ambientais: o óleo, quando estocado por períodos prolongados, se torna uma verdadeira bomba-relógio quando não está armazenado corretamente:

"O óleo vegetal quando ultrapassa a temperatura do seu ponto de autoignição (cerca de 280 °C) pode ocasionar incêndios, e quem armazena esse material de maneira descuidada sem atender a legislação, está colocando em risco a integridade de imóveis e a vida das pessoas. Empresas como bares e restaurantes que realizam fritura não estão totalmente salvas desse risco, é preciso cuidado e realizar o descarte correto, agendado periodicamente, para evitar tragédias" enfatiza Dalcin.


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