AtaNews Publicidade 728x90
27/11/2023 às 18h12min - Atualizada em 27/11/2023 às 18h12min

A vergonhosa ascensão do camarada Dino

Uma semana depois da morte de Cleriston da Cunha, Lula responde indicando seu ministro mais tirânico ao STF

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Há exatamente três anos e meio, no dia 26 de maio de 2020, eu estava na Avenida Paulista com mais um milhão de pessoas. O motivo daquela manifestação era algo absolutamente inédito na história dos protestos de rua no Brasil: as pessoas pediam a aprovação da reforma da previdência, ou seja, pediam que o governo deixasse de gastar algo. Lembro-me de encontrar, numa esquina da Paulista, a minha amiga Ludmila Lins Grilo e perguntar a ela sobre as perseguições que já vinha sofrendo naquela época. A resposta de Ludmila –“Um dia, eles poderão até me punir, mas nunca irão me atingir”– é a recordação mais vívida que guardei daquele dia histórico.
No último domingo, os brasileiros de boa vontade voltaram às ruas. Pela primeira vez, depois do golpe revolucionário de 2022 e da farsa de 8 de janeiro, as multidões pacíficas da direita voltaram às ruas. O ato em memória do preso político Cleriston Pereira da Cunha, morto pela ditadura socialista brasileira, reuniu cerca de 50 mil pessoas na principal avenida da maior metrópole do país. Sim, é pouco diante dos mares humanos que se formaram nas ruas desde 2013, mas é bastante significativo se considerarmos o clima de terror gerado pela aliança governante PT-STF desde a posse do atual ocupante da Presidência.

Por uma dessas ironias que nada têm de aleatórias, o chefão do regime escolheu justamente o dia de hoje, que marca uma semana da morte de Clezão, para anunciar a indicação de Flávio Dino à vaga aberta no Supremo Soviete Brasileiro. Em suma, Lula quer empurrar goela abaixo do povo brasileiro o seu mais tirânico, mais bufônico e mais intragável ministro.

Nos seus fatídicos 11 meses de poder, Dino anunciou o sepultamento da liberdade de expressão no Brasil, desprezou abertamente os congressistas eleitos pelo povo, sonegou os vídeos de seu palácio no 8 de janeiro, foi recebido sem qualquer esquema de segurança em regiões controladas pelo tráfico e abriu as portas de seu ministério para uma dama do tráfico de drogas condenada em segunda instância pela Justiça. Comunista assumido, admirador confesso dos dois maiores genocidas da história – Mao Tsé-tung e Stálin –, militante por 30 anos do PT e do PCdoB, governador do estado mais miserável do Brasil, Dino é tudo aquilo que não se espera de um magistrado da mais alta corte de qualquer país. Sua escolha representaria a metástase do câncer institucional brasileiro.

Com os comunistas é sempre assim: a cada crime cometido pelo regime, seguem-se aberrações ainda piores. Ao povo que exigia o impeachment de Alexandre de Moraes na Paulista, Lula respondeu com a indicação de um Dino. Da mesma forma, quando o povo russo padecia sob o Grande Terror comandado por Nikolai Yezhov, o ditador Stálin o substituiu por um facínora ainda pior: Lavrenti Beria. Em vários aspectos, Dino é para Lula aquilo que Beria representava para Stálin: um fiel executor de ordens, por mais nefastas que sejam.

A ascensão de Dino e a permanência de Moraes no Supremo levariam fatalmente a um aprofundamento da ditadura e ao surgimento de novos mártires. Clezão foi apenas o primeiro. A ascensão de Dino, contudo, não é um processo irrestível: está em poder do Senado evitar essa tragédia, rejeitando o Beria brasileiro e impedindo o Vishinsky careca.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »