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08/03/2023 às 16h28min - Atualizada em 08/03/2023 às 16h28min

Minha Casa, Minha Vida: valor máximo dos imóveis na Faixa 1 vai subir para R$ 140 mil

Assessoria de imprensa
O Ministério das Cidades publica, nesta quarta-feira (dia 8), uma portaria que regulamenta a retomada de obras que estão paradas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Para isso, a principal novidade é que o valor máximo das casas que serão entregues para famílias da chamada Faixa 1, as de renda mais baixa, aumentou de R$ 96 mil para R$ 140 mil em áreas urbanas e de R$ 36,6 mil para R$ 60 mil no caso de áreas rurais.

O valor antigo era considerado baixo pelo governo e pelas construtoras e um dos entraves para a retomada de projetos paralisados.

O governo prevê a retomada da construção de 82.720 moradias, das quais 57.180 unidades urbanas, 18.392 rurais e outras 7.148 de entidades sem fins lucrativos. Todas são da chamada Faixa 1, cujo valor é quase todo subsidiado.

No governo de Jair Bolsonaro (PL), o Minha Casa, Minha Vida, marca dos governos petistas anteriores, foi substituído pelo Casa Verde Amarela, que privilegiou faixas mais altas de renda e não conseguiu concluir vários conjuntos habitacionais.

Ainda não há definição sobre quando sairá do papel o novo Minha Casa, Minha Vida, anunciado no mês passado pelo presidente Lula, que prevê a construção de 150 mil unidades novas, do zero, no Faixa 1.

No caso de construções que serão iniciadas do zero, o valor total da casa será maior, podendo chegar a R$ 170 mil para as habitações urbanas e R$ 75 mil para as rurais. O texto da portaria está no Ministério da Fazenda.

No novo Minha Casa, Minha Vida, as famílias inseridas na Faixa 1, que vivem em áreas urbanas, precisam ter renda renda mensal bruta de até R$ 2.640 — antes, eram R$ 1.800 mensais. Para serem classificadas como rurais, foi estabelecido uma renda bruta anual de R$ 31.380.

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