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14/01/2023 às 09h49min - Atualizada em 14/01/2023 às 09h49min

Redes sociais são processadas por danos em saúde mental de jovens

Escolas públicas de Seattle estão processando diversas redes sociais; entenda o caso

Olhar Digital
Foto: Reprodução
Em Seattle, Estados Unidos, as escolas públicas estão processando diversas redes sociais, como o TikTok, Facebook, Instagram e Snapchat. A acusação seria de estar desenvolvendo uma crise na saúde mental dos jovens americanos. 

O processo de 91 páginas foi apresentado ao tribunal dos EUA, afirmando que as grandes empresas de tecnologia exploram o vício dos jovens, gerando aumento de ansiedade, depressão e pensamentos de automutilação.

“O crescimento dos réus é um produto das escolhas que eles fizeram para projetar e operar suas plataformas de forma a explorar a psicologia e a neurofisiologia de seus usuários para gastar cada vez mais tempo em suas plataformas”, afirma a queixa. “[Eles] exploraram com sucesso os cérebros vulneráveis ​​dos jovens, conectando dezenas de milhões de estudantes em todo o país a ciclos de feedbacks positivos de uso excessivo e abuso das plataformas de mídia social dos réus”. 

Segundo o Engadget, houve um aumento de 30% nos alunos que se sentiram tristes e sem esperança por duas semanas ou mais devido aos conteúdos vistos nas redes sociais. Vídeos com dietas extremas e com incentivos à automutilação são comuns nos aplicativos, segundo denúncias.

Existe uma lei nos Estados Unidos, chamada Lei de Decência nas Comunicações, em que conteúdos criados por terceiros não podem ser responsabilizados pelas plataformas. No entanto, o processo alega que a disposição não protege as empresas de mídias sociais por recomendar, distribuir e promover conteúdo “de uma maneira que cause danos”. 

“Desenvolvemos mais de 30 ferramentas para apoiar adolescentes e famílias, incluindo ferramentas de supervisão que permitem aos pais limitar a quantidade de tempo que seus filhos passam no Instagram e tecnologias de verificação de idade que ajuda os adolescentes a terem experiências adequadas à idade”, disse o chefe global de meta da Meta. “Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com especialistas, formuladores de políticas e pais nessas questões importantes” afirmou o especialista.

O TikTok ainda não prestou declarações sobre o assunto.

 
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