Famílias do Solo Sagrado recebem novo Serviço de Proteção à Primeira Infância

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças de 0 a 6 anos foi apresentado às famílias do bairro Solo Sagrado nesta terça-feira, 10/1, durante ação realizada pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do território. A proposta é trabalhar a afetividade entre as famílias e o desenvolvimento motor e psicossocial da criança, com foco no cuidado e proteção à primeira infância.

O evento para lançamento das atividades reuniu cerca de 60 pessoas, entre adultos e crianças, que participaram de uma programação completa, com atividades lúdicas, contação de histórias, pintura facial, dinâmicas entre as famílias, roda de conversa, além de muitas brincadeiras. O objetivo foi apresentar algumas das atividades propostas nos grupos de trabalho.

De acordo com a secretária de Assistência Social Helena Marangoni, as famílias vão receber todo o cuidado e atenção especial para o fortalecimento da relação do adulto com o bebê. “É um espaço totalmente voltado às famílias, onde elas podem compartilhar suas vivências e receber auxílio da equipe que é extremamente capacitada para o atendimento, com um olhar sempre atento ao desenvolvimento do bebê”.

Com início no dia 18 deste mês, o Serviço será ofertado por meio de encontros semanais, todas as quartas-feiras, no CRAS Solo Sagrado. Nos encontros, além das vivências artísticas, culturais, esportivas e de lazer, as famílias também terão espaços para reflexões e trocas de experiências sobre as práticas cotidianas com as crianças, para falar sobre os desafios e perspectivas da rotina, visando o fortalecimento de vínculos familiar e comunitário.

Para a Elimara Silva, que tem três filhos, o atendimento vai apoiar no dia a dia do cuidado com as crianças. “A ação é uma boa oportunidade para os moradores dessa região. Me interessei e pretendo participar desses momentos. Nossos filhos interagem e são atividades para a família toda”.

Segundo a coordenadora do CRAS Solo Sagrado Ethel Souza Andrade, não precisa ser necessariamente o pai ou a mãe a participar dos grupos. “Pode ser a babá, os avós, tios ou o adulto responsável por acompanhar o desenvolvimento dessa criança. Através das atividades, buscamos desconstruir a questão da violência, prevenir riscos sociais e garantir um tempo de qualidade a eles”.

Podem se inscrever gratuitamente no SCFV famílias com crianças de até 6 anos de idade. Os interessados podem procurar o CRAS de seu território para mais informações.

Thayla Azevedo/ Secretaria de Assistência Social