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30/05/2018 às 16h30min - Atualizada em 30/05/2018 às 16h30min

Ovo cozido vegano é criado por estudantes da Universidade de Udine, na Itália

O produto, que entrará em fase de comercialização, é produzido a partir de ingredientes naturais e vegetais.

ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais
O ovo vegano foi criado após inúmeros testes (Foto: Divulgação)
A Universidade de Udine, na Itália, criou uma patente de ovo cozido vegano, um alimento livre de colesterol e glúten que vem pronto para consumo. As criadoras afirmam que o produto é adequado para quem, por escolha ou intolerância, não consome ovos de origem animal.

De acordo com o comunicado oficial da universidade, trata-se de “um produto refrigerado, pronto para comer, para ser usado em salada ou em combinação com vários molhos”.

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O ovo vegano é produzido a partir de ingredientes naturais e vegetais. Nele há bastante proteína, derivados de diferentes farinhas, óleos vegetais, um agente gelificante e um sal especial. Após um ano e meio de experimentação, ele foi concebido por quatro alunas do curso de Mestrado em Ciências da Alimentação e Tecnologias Alimentares.

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“O setor de interesse é a indústria de alimentos, especialmente empresas que já produzem produtos destinados a consumidores veganos ou alimentos funcionais. Pode ser vendido em lojas de alimentos orgânicos, vegetarianos ou veganos, mas também em qualquer supermercado dada a crescente demanda desses produtos pelos consumidores”, explicaram as criadoras, reforçando que o desenvolvimento do produto foi cercado de dificuldades, tanto tecnológicas quanto no que se refere à escolha dos ingredientes. “Foram necessários inúmeros testes para obter a formulação ideal em termos de consistência e sabor do produto acabado”, concluíram.

A patente será apresentada às empresas locais nas próximas semanas, segundo informações do portal Greenme. No entanto, esta fase de comercialização promete suscitar discussões, já que produtos vegetais não podem, a princípio, ser vendidos na Itália com os nomes de produtos de origem animal, como “leite”, “creme de leite”, “manteiga”, “queijo” ou “iogurte”, mesmo que haja uma indicação da origem vegetal, como “creme de leite vegetariano”.
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