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15/09/2022 às 22h36min - Atualizada em 15/09/2022 às 22h36min

Confira o dia dos candidatos à Presidência da República

Agência Brasil
Foto: Divulgação
Lula promete retomar crescimento e tirar Brasil do Mapa da Fome

Candidato participou de comício em Montes Claros (MG)

Candidato participou de comício em Montes Claros (MG)


O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu retomar o crescimento econômico e retirar o Brasil do mapa da fome. Em comício em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, ele disse que o país retrocedeu várias décadas em relação à insegurança alimentar.

“Em Minas Gerais são 2 milhões de pessoas passando fome, no Brasil são 33 milhões”, declarou Lula. Ele discursou no início da noite, acompanhado do ex-prefeito de Belo Horizonte e candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD), e do candidato à reeleição ao Senado pelo estado, Alexandre Silveira (PSD-MG). De acordo com Lula, a fome tem fatores tanto econômicos como de falta de gestão pública. 

Lula prometeu trabalhar para retomar os direitos dos trabalhadores. “A massa salarial caiu muito. As pessoas estão sem carteira assinada, sem nenhuma seguridade social, descanso semanal. Hoje, o Brasil não tem nenhum respeito. Virou uma espécie de vergonha mundial”.

Antes do comício, Lula concedeu uma entrevista coletiva e disse que Minas Gerais foi o estado que mais visitou desde as articulações para a criação do Partido dos Trabalhadores, no início dos anos 1980. “O estado de Minas Gerais é o que eu mais visitei. Posso até dizer pra vocês que tem governadores de Minas Gerais que não viajaram pelo estado o tanto que eu viajei desde os anos 1980, quando viajei com o sindicato para construir o PT”, declarou.

O candidato reconheceu a importância do estado, o segundo maior colégio eleitoral do país, para a definição das eleições presidenciais. “Há vários estados importantes na Federação e Minas foi colocado na minha pauta como estado preferencial, não apenas para eleger meus companheiros que participam, deputado estadual, federal e senador, mas eleger nosso Kalil governador. E vou pedir voto pra mim também”, disse.

Após o comício, Lula pretende passar a noite em Montes Claros. Na manhã desta sexta-feira (16), ele deverá visitar duas fazendas com certificação de práticas sustentáveis, nos municípios de Jequitaí e São João da Ponte, no norte mineiro. À tarde, ele viaja para Porto Alegre, onde fará um comício no fim do dia.

Soraya Thronicke defende adoção de imposto único no país

Segundo candidata, atual carga tributária estimula sonegação

Segundo candidata, atual carga tributária estimula sonegação


A candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke, defendeu nesta quinta-feira (15) a adoção de um imposto único no país. Segundo a candidata, a atual carga tributária brasileira estimula a sonegação de impostos.

“Nosso sistema tributário estimula a sonegação. A nossa proposta não aumenta a tributação. Mantém a arrecadação tal como é, mantém a redistribuição dos recursos para estados e municípios, por isso não há celeuma em relação a governadores e prefeitos. Mantemos a tributação, apenas mudamos a forma de arrecadar para que incida sobre 100% da população e quando todos pagam, todos pagam menos”, disse.

A candidata participou do Diálogo com os Presidenciáveis, evento organizado por Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) e Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), em São Paulo-SP.

“Essa deve ser a discussão central do Brasil”, afirmou. “O imposto único federal está maduro o suficiente para passar de uma forma fácil dentro do Congresso Nacional. Primeiro é o respeito ao pacto federativo. Nós iniciaremos com a substituição de 11 tributos federais por um imposto só”, acrescentou a candidata.

Segundo Soraya, a medida excluiria o Imposto de Renda, de importação e de exportação.

“A carga tributária pesa sobre o ombro de 70% dos brasileiros e incide sobre o consumo, então não é progressiva. É injusta. A população arca com isso. Seja pobre, seja rico, seja milionário, todo mundo vai pagar. Trinta por cento da população ou sonega ou é da informalidade, ou é da criminalidade e aí tem evasão de divisas, lavagem de dinheiro, uma série de questões”, argumentou.

Ciro Gomes critica "voto útil" e visita comitê de campanha

Candidato afirmou que voto útil é

Candidato afirmou que voto útil é


O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, passou o dia em Recife (PE). Durante a manhã, o presidenciável deu entrevistas a programas de rádio locais e visitou o comitê de campanha local acompanhado da vice-prefeita, Isabella de Roldão, que concorre ao cargo de deputada federal nas próximas eleições.

Ciro cumprimentou populares e discursou na Casa 12. “Só Deus e o povo brasileiro, no dia 2 de outubro, é que vai me dizer qual é a colheita da minha luta, do meu esforço”, disse o candidato.

Durante a tarde, o candidato do PDT postou um vídeo em suas redes sociais com críticas ao chamado “voto útil”. "Sabe qual é uma das maiores fraudes das eleições democráticas? É o falso voto útil. É uma mistura de mentira com manipulação grosseira. Na verdade, isso se chama 'voto inútil'. É transformar a nossa vontade legítima de mudar em um acordo covarde com os nossos medos", defendeu o candidato.

Às 20h45 Ciro falou sobre outra proposta de sua campanha, a taxação de grandes fortunas. O programa foi transmitido na plataforma do candidato via streaming. 

Sofia Manzano defende ampliação da previdência pública no Brasil

Candidata pretende ainda reforçar e ampliar seguro-desemprego

Candidata pretende ainda reforçar e ampliar seguro-desemprego


A candidata à Presidência da República pelo PCB, Sofia Manzano, defendeu nesta quinta-feira (15) a expansão da previdência pública para a universalidade, com a garantia da cobertura de aposentadorias, pensões e benefícios para todos os brasileiros.

Por meio de suas redes sociais, Sofia Manzano disse que pretende reforçar e ampliar o seguro-desemprego, além de garantir o pagamento de auxílios emergenciais e outras coberturas para pessoas em situação de vulnerabilidade.

“[Nossa meta é] ampliar os serviços de assistência para a infância, com o fortalecimento e a expansão dos conselhos tutelares, creches e orfanatos, o incentivo à adoção e o combate à exploração do trabalho infantil”, disse.

A candidata do PCB prometeu também garantir mais atenção aos adolescentes e adultos, com o fortalecimento e a expansão dos centros de atenção psicossocial (CAPS) e dos abrigos para pessoas em condição de rua, para mulheres vítimas de violência, além de abrigos e de serviço de acompanhamento para idosos.

Padre Kelmon doa bíblias para UnB e propõe pacto a demais candidatos

Candidato manifestou-se contrário ao aborto e pediu adesão dos demais

Candidato manifestou-se contrário ao aborto e pediu adesão dos demais


O candidato a presidente da República pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Padre Kelmon, doou hoje (15) duas bíblias à biblioteca da Universidade de Brasília (UnB). O momento da entrega foi registrado em vídeo e publicado em redes sociais. Segundo divulgado pela campanha, não havia nenhum exemplar físico disponível no local. Padre Kelmon esteve no local acompanhado de seu candidato à vice-presidente, Pastor Galmonal.

"Para a surpresa dos dois, uma funcionária os informou que já existiram exemplares físicos, mas foram retirados e agora só há em formato digital", registra nota divulgada pela campanha. Diante da situação, Padre Kelmon também anunciou o lançamento da campanha "Doe um Bíblia", para mobilizar brasileiros cristão a oferecerem exemplares às bibliotecas públicas e privadas do país.

Cumprindo agenda na capital federal, o candidato do PTB também cobrou hoje que outros postulantes ao cargo de presidente da República adotem um posicionamento contra o aborto. Ele afirmou que irá convidar os candidatos que se assumem como cristãos a assinar um documento intitulado Pacto pela Vida.

Cópias endereçadas à Lula e à Ciro Gomes já foram entregues respectivamente nas sedes do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Brasília. Também receberão o documento Jair Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). A expectativa é que os destinatários se posicionem no prazo de sete dias.

"Conclamamos todos os candidatos que se assumem como cristãos ou estes dizem representar, nestas eleições de 2022 para assinarem e comprometerem-se integralmente com o Pacto pela Vida cuja premissa única é o respeito ao mandamento divino ‘não matarás’, assumindo de forma clara e inequívoca a posição contra o aborto, que em essência trata-se do assassinato da vida humana, indefesa, ainda no útero materno", diz um trecho do texto.

A lei brasileira permite o aborto em casos de estupro e risco de morte para a gestante e considera estupro presumido toda relação sexual envolvendo menores de 14 anos. 

Sem fazer comentários sobre casos específicos, Padre Kelmon também abordou o assunto nas redes sociais e defendeu a importância do pacto proposto. "O Pacto pela Vida propõe um comprometimento verdadeiro, que confere legitimidade ao começo da vida desde a sua concepção até o término, na morte natural do homem", reiterou o candidato do PTB.

Simone Tebet diz que foco do seu governo será a geração de emprego

Candidata garantiu que auxílio de R$ 600 será mantido, se for eleita

Candidata garantiu que auxílio de R$ 600 será mantido, se for eleita


Em campanha na capital cearense, nesta quinta-feira (15), a candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, comentou os altos índices de fome e desemprego no Nordeste e criticou a polarização política.

A presidenciável disse que seu foco, se eleita, será a geração de emprego e renda. “Só tem um jeito dos empregos voltarem: quando o Brasil tiver estabilidade e segurança jurídica. Ninguém investe num país polarizado, onde só se discute ódio, onde só se fica num discurso de nós contra eles e não se apresenta um projeto de responsabilidade fiscal, visando o social”, argumentou.

A presidenciável acrescentou que a candidatura dela é “a única que, de imediato, consegue garantir, previsibilidade, responsabilidade e segurança jurídica''. Tebet voltou a se declarar como liberal na economia e defendeu que parcerias público-privadas saiam do papel. “Temos que rasgar esse país de Norte a Sul e de Leste a Oeste, com ferrovias, rodovias duplicadas, portos e aeroportos, com regras fáceis e flexíveis. Claro, cuidando da preservação ambiental, mas desburocratizando. Isso gera milhões de empregos”, disse.

Outro tema defendido pela candidata foi a manutenção de programas de transferência de renda para a parcela da população mais vulnerável. “Os R$ 600 estão aí para ficar e ninguém vai tirar. Isso seria desumano”, afirmou.

Disputa
A poucos dias do primeiro turno das eleições, no dia 2 de outubro, Simone Tebet, disse que ainda há tempo para uma virada na campanha eleitoral. Ao lado de correligionários, a candidata disse que a continuidade da polarização no país é certa caso Lula ou Jair Bolsonaro vença: “por isso eu não desisto até o último dia. Tenho expectativa e confiança de que dá para virar esse jogo e que o resultado só acontecerá após a apuração das urnas”.

Ainda em Fortaleza, Tebet participou de uma caminhada pelo centro da cidade. No período da tarde, ela faz campanha no Maranhão.

Bolsonaro diz que Brasil terminará ano com inflação de cerca de 6%

Candidato à reeleição diz que projeção da inflação vem caindo

Candidato à reeleição diz que projeção da inflação vem caindo


O candidato à reeleição à Presidência da República pelo PL, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (15) durante uma live gravada no Rio de Janeiro que seu governo pretende terminar 2022 com uma inflação em cerca de 6%. “A projeção de inflação vem caindo e a gente pretende terminar o ano com a inflação na casa dos 6%. É algo que aí fora, na Europa, nos Estados Unidos, a inflação está um pouco acima disso”, disse o candidato à reeleição.

Durante a live, Bolsonaro também falou sobre o PIX, um meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito oferecido pelo Banco Central a pessoas físicas e jurídicas lançado em 2020. O candidato à reeleição destacou que seu governo deu autonomia ao Banco Central e que atualmente mais de 100 milhões de pessoas utilizam esta funcionalidade no país.

“Muita gente vivia na informalidade, nunca tinha tido uma conta em banco, passou então a usar o PIX e a se comportar como microempresário. Pelas informações que nós temos são mais de 1 bilhão de movimentações financeiras por mês. O PIX tem colaborado em muita coisa para o Brasil, além de movimentar o mercado, a nossa economia, também transformar muita gente que vivia na informalidade em pequeno, em microempreendedor, também diminuiu a violência no nosso Brasil”, disse o candidato.

Bolsonaro destacou que a tecnologia desenvolvida pelo Banco Central está sendo copiada por outros países. “É uma revolução na economia brasileira. E como é uma boa notícia, ela começa a se espalhar pelo mundo. Estados Unidos, Colômbia e Canadá importam o PIX brasileiro. Nossa tecnologia tem ido para países como Estados Unidos, Colômbia e Canadá”, disse.

Durante a live, Bolsonaro também citou os avanços do governo federal na área da segurança pública. “No nosso governo também diminuiu à metade os assaltos a bancos. É um governo que também vem dando certo nesta área.”

À noite, após a live, Bolsonaro participou de culto alusivo ao aniversário do pastor Silas Malafaia, na igreja liderado por ele, no Rio de Janeiro. No altar, sem fazer citações diretas à política, o presidente falou sobre valores morais. "Tem coisas que são muito caras para todos nós. O aborto, ideologia de gênero, drogas, propriedade privada e família. A vitória é de todos nós, pois o Brasil é a terra do Senhor", disse.

Leo Pericles promete anistiar dívida de famílias pobres

Candidato criticou decisão do STF sobre piso nacional da enfermagem

Candidato criticou decisão do STF sobre piso nacional da enfermagem


O candidato à presidente da República pela Unidade Popular (UP), Leo Pericles, criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspensão da lei do Piso Nacional da Enfermagem. A medida havia sido tomada na semana passada pelo ministro Luís Roberto Barroso e está praticamente confirmada no plenário com os votos apresentados hoje (15): o placar parcial é de 7 a 3. Como falta a manifestação de Rosa Weber, os ministros ainda podem mudar sua posição.

"Falam fininho com os tubarões da saúde privada e grosso com trabalhadoras e trabalhadores, pois fecham os olhos para pagamento da dívida pública que consome metade do Orçamento anual", escreveu o candidato nas redes sociais.

Ao longo do dia de hoje, o teto de gastos voltou a ser alvo de críticas de Leo Pericles durante agenda de campanha em Porto Alegre. "É para atender o interesse dos bancos. O grande privilégio que os bancos têm precisa acabar", afirmou. Aprovada em 2016, a Emenda Constiticional 95 instituiu o chamado "teto de gastos": despesas e investimentos públicos foram limitados aos mesmos valores gastos no ano anterior, corrigidos pela inflação. 

O candidato também prometeu anistiar dívidas de famílias pobres, que vivem com até dois salários mínimos. "Sempre no Brasil tem perdão de dívida dos muitos ricos, do agronegócio, dos bancos. Está recheado de casos na nossa história. Inclusive muito dinheiro público já foi usado pra evitar que banco quebre. Tivemos o Proef [Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais], por exemplo, na década de 1990", disse.

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