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11/08/2022 às 15h42min - Atualizada em 11/08/2022 às 15h42min

Dívida pública é discutida em audiência na Câmara de Araçatuba

Câmara Municipal de Araçatuba
Foto: Nelson Gomes
A dívida pública foi o tema discutido em audiência realizada na Câmara Municipal de Araçatuba na manhã desta quinta-feira (11/08). O encontro atendeu a uma solicitação da Fenalegis (Federação Nacional dos Servidores dos Legislativos e Tribunais de Contas Municipais), da Conacate (Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado) e do Movimento Basta, que mobiliza entidades sindicais e servidores públicos para a cobrança das reformas necessárias.

Os trabalhos foram conduzidos pelo vice-presidente da Mesa Diretora, vereador Maurício Bem Estar (PP). Também estavam presentes no plenário da Câmara o vereador Gilberto Batata Mantovani (PL) e o representante do Movimento Basta em Araçatuba, Joaquim Teodoro Goma.

Participaram da audiência por meio de aplicativo de videoconferência o presidente em exercício da Conacate, José Eduardo Rangel; o presidente da Fenalegis, Eduardo Carrion Silva, e o representante do Movimento Basta e presidente da Confederação dos Servidores Públicos Municipais, Aires Ribeiro.

PRIORIDADE –

O assunto dívida pública foi abordado na audiência pelo doutorando em Economia na UnB (Universidade de Brasília), David Deccache, e pelo auditor do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul e presidente da Fenastc (Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas), Amauri Perusso.

Os palestrantes argumentaram que o endividamento está impedindo o desenvolvimento da nação. De acordo com eles, a dívida bruta da União supera hoje 7 trilhões de reais e, somente em 2021, foram pagos mais de 1 trilhão de reais em juros dessa dívida, valor bem maior do que o consumido por ministérios como o de infraestrutura.

“Quando priorizamos o pagamento da dívida pública, pouco sobra para fazermos os investimentos necessários e promover a transformação na vida das pessoas”, sentenciou Perusso.

“Temos que repensar o nosso pacto federativo, considerando as diferenças de capacidade fiscal dos entes (Estados, Municípios e União), repensando como essa dívida pública deve ser usada em prol do desenvolvimento econômico e social da nação”, completou Deccache.

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