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17/01/2018 às 13h49min - Atualizada em 17/01/2018 às 13h49min

Bebês são trocadas na Santa Casa de Araçatuba; Polícia Civil vai investigar erro corrigido após 9 horas, graças a parente de criança

Política e Mais
Foto: Divulgação

A polícia civil vai investigar o caso de duas recém-nascidas que foram trocadas na Santa Casa de Araçatuba, na manhã desta terça-feira (16). As bebês permaneceram nove horas com as mães erradas. A polícia militar foi chamada e registrou a ocorrência no plantão policial.

As mães deram entrada na Santa Casa na segunda-feira. Uma delas é de Araçatuba, tem 21 anos e deu à luz uma menina nesta terça-feira. Ela contou que sua filha foi levada para o banho por volta das 9h, e cerca de uma hora depois, o funcionário retornou com um bebê.

A outra mãe, que é de Bilac e tem 27 anos, deu à luz uma menina na segunda-feira e contou que sua filha também foi levada para o banho às 9h de ontem, retornando depois de uma hora.

A troca foi percebida por uma parente da mãe de Araçatuba, que notou que a criança era diferente da que ela tinha visto por foto, após o nascimento. O erro foi confirmado quando viram que na pulseira de identificação, no braço da bebê, estava o nome da outra mãe, de Bilac. Depois de alertadas pelas mães, duas funcionárias do hospital destrocaram as recém-nascidas.

No plantão policial, o caso foi registrado com base no artigo 229 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê pena quando o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de saúde deixa de identificar corretamente o bebê e a mãe. A pena é de seis meses a dois anos de detenção, quando o ato é praticado intencionalmente, e de detenção de dois a seis meses (ou multa), quando é praticado sem intenção.

As mães e as duas recém-nascidas permanecem internadas no hospital.  A direção clínica da Santa Casa está apurando a denúncia apresentada pelos familiares das pacientes.
 


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