Simoninha canta acompanhado da Jazz Big Band nesta sexta no Sesc Birigui

Se há um bom representante do charme e do balanço da música brasileira, essa pessoa é Wilson Simonal (1938 – 2000), vivo nas gravações deixadas por ele e na memória de quem acompanhou seu trabalho. Hoje, quase 20 anos após sua morte, seu filho Simoninha simboliza bem seu legado. 

Nesta sexta, dia 25, às 20h, Simoninha mostra um pouco do carisma herdado do pai, cantando sucessos de Simonal e composições próprias na Área de Convivência do Sesc Birigui, acompanhado pela Jazz Big Band. A entrada é gratuita e não é necessário retirar ingressos antecipadamente. O cantor e a orquestra desenvolvem uma apresentação identificada com o público, que participa como protagonista do espetáculo, cantando e dançando.

O grupo é formado por saxofones, trombones, trompetes, baixo, bateria e piano. Em turnê iniciada no ano de 2017, após gravação de hit no estúdio da gravadora Trama, a orquestra proporciona um som diferente para músicas consagradas, com muito swing. 

A apresentação integra a programação do projeto especial de maio do Sesc Birigui, "Tecendo Memórias", que visa resgatar alguns feitos nas artes, na educação e no esporte e marcar novas histórias.

Trajetória
Simoninha foi criado em São Paulo. Começou a trabalhar com música aos seis anos, quando gravou a voz do personagem Cebolinha em um disco da Turma da Mônica. Chegou a cursar Direito, mas abandonou a faculdade no último semestre. Fez cursos musicais antes de integrar a Banda do Zé Pretinho, de Jorge Ben Jor. 

Os planos do cantor em seguir carreira solo se concretizaram no primeiro DVD, lançado em 2000 e intitulado "Volume 2", pela Trama. Depois desse marco em sua trajetória musical, Simoninha gravou outro DVD e lançou um álbum. 

Em 2009, ao lado de seu irmão Max de Castro, concebeu e comandou o show "Baile do Simonal". O projeto reuniu, em torno do repertório de seu pai, cantores como Caetano Veloso, Ed Motta, Seu Jorge, Maria Rita e Samuel Rosa.