Veganismo pode erradicar a fome mundial, diz estudo

De acordo com um novo relatório lançado pelo “Our World in Data”, se a indústria alimentícia investisse apenas em produtos de origem vegetal, seríamos capazes de abastecer com tranquilidade toda a população mundial. Erradicaríamos o problema de fome no mundo.

O estudo, feito com base em informações da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mostra que a área usada para a produção da carne – incluindo pasto e alimentação dos animais – é equivalente à metade de toda a terra habitada no planeta.  

Informações do relatório selecionadas pelo portal LIVEKINDLY afirmam ainda que “os 11 milhões de quilômetros quadrados usados apenas para o cultivo de alimentos para o gado, têm mais calorias e proteínas para a população do o próprio gado presente em uma área 4 vezes maior”.  

Somando-se a isso o crescimento acelerado da população, e o fato de que terra é um recurso limitado no planeta, o relatório comenta que “reduzir a nossa pegada de carbono per capita é essencial”, já que hoje “a terra agrícola por pessoa é maior do que a área arável”.

Além disso, um outro estudo, feito pela World Wildlife Fund (WWF) conclui que se mais pessoas optassem por dietas sem produtos de origem animal, a pegada de carbono mundial reduziria drasticamente. Ou seja, nossas escolhas alimentares, mesmo que individuais, influenciam diretamente no meio ambiente.



Essa mudança precisa vir logo: recentemente, a concentração de carbono na atmosfera foi observada como a maior dos últimos 800 mil anos! E o Brasil ocupa o décimo lugar no ranking de países com a maior pegada de carbono por consumo de carne.

Isso significa que optar por uma dieta livre de produtos de origem animal é a melhor solução para uma série de problemas ambientais e sociais que vemos atualmente. Desde questões climáticas até mesmo a fome mundial.

Em números fica mais claro: extinguindo a pecuária e mantendo apenas a agricultura e usando o espaço hoje disponibilizado para fins alimentares, além de diminuirmos significativamente a nossa pegada de carbono, ainda podemos alimentar outras 350 milhões de pessoas.