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08/05/2018 às 15h48min - Atualizada em 08/05/2018 às 15h48min

Sesc Birigui traz shows que homenageiam Jacob do Bandolim e Pixinguinha

Projeto Choro da Casa, de Ribeirão Preto, faz shows em Araçatuba e Birigui nos dias 10 e 11

Assessoria de Imprensa
Jacob do Bandolim e Pixinguinha
Um dedicou-se ao sopro, o outro, às cordas. Um ouviu o chorinho pela primeira vez dentro de casa, por meio dos saraus organizados pelo pai; o outro, ouviu entrar da rua, pela janela. Nasceram no Rio de Janeiro, absorveram as raízes do choro, ao mesmo tempo em que fazem parte de seus pilares mais essenciais. 

Pixinguinha (1897 – 1973), compositor de choros emblemáticos, como "Carinhoso", "Lamentos" e "Rosa", e Jacob do Bandolim (1918 – 1969), autor de clássicos como "Vibrações", "Doce de Côco" e "Noites Cariocas", são os homenageados de dois shows que serão oferecidos pelo Sesc Birigui nesta semana.

O Projeto Choro da Casa apresenta no dia 10, às 20h30, na Praça João Pessoa, em Araçatuba, o show "Pixinguinha", e no dia 11, às 20h, na Área de Convivência do Sesc Birigui, o show "O Bandolim Centenário de Jacob". As duas apresentações são gratuitas. 

Para os shows, os integrantes do Choro da Casa contam com o bandolinista Agnaldo Luz e o convidado especial Luizinho 7 Cordas. Também estarão no palco Alan Silva (violão), Alexandre Peres (cavaquinho) e Pedro Pitta (pandeiro). 

Na apresentação que homenageia Pixinguinha, apresentam algumas das obras do compositor, como "Cochichando", "1x0" e "Carinhoso", abordando ainda histórias e fatos importantes de sua vida. Na outra apresentação, Agnaldo Luz utilizará um instrumento réplica do utilizado por Jacob. Entre as composições que serão interpretadas, estão "Noites cariocas", "Doce de coco" e "Receita de samba". 

O Choro da Casa é um projeto que nasceu no Sesc Ribeirão Preto, em 2012, e prolongou suas ações para fora da unidade. Periodicamente, músicos da cidade e convidados se reúnem para tocar chorinho em uma praça, além de algumas instituições. 

História
Pixinguinha teve suas referências iniciais vindas do pais e dos amigos e conhecidos músicos que ele recebia em sua casa, como o maestro Heitor Villa-Lobos e o compositor Irineu de Almeida, que lhe ensinou as primeiras notas musicais. Começou tocando cavaquinho, na infância, depois se interessou pelo sopro. Ficou conhecido pela flauta transversal, depois, pelo saxofone. Tinha apenas 14 anos quando, em 1911, foi convidado a gravar seus primeiros discos junto ao grupo instrumental Choro Carioca.

Jacob sempre foi autodidata. Seu primeiro instrumento foi um violino, mas o instrumento não seria aquele que traria à tona todo o seu potencial. Quando ganhou um bandolim, tentava reproduzir trechos de melodias que ouvia. Aos 13 anos, escutou o primeiro choro, tocado no prédio em frente à sua casa. Em 1941, a convite de Ataulfo Alves, participou das gravações de "Leva Meu Samba" (Ataulfo Alves) e "Ai, que Saudades da Amélia" (Ataulfo Alves e Mário Lago). Em 1947, lançou seu primeiro disco como solista, com seu choro "Treme-treme" e a valsa "Glória", de Bonfiglio de Oliveira. 
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