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26/04/2018 às 10h19min - Atualizada em 26/04/2018 às 10h19min

Estado reduz homicídios, latrocínios e todos os tipos de roubos e furtos

A queda dos indicadores criminais aconteceu tanto no mês de março quanto no período acumulado do primeiro trimestre.

SSP
O secretário da Segurança Pública divulgou os dados na tarde desta quarta-feira (25) (Crédito: Felipe Paz)

O Estado de São Paulo fechou março e o primeiro trimestre do ano de 2018 com queda nos registros de casos e de vítimas de homicídios dolosos e de latrocínios, em comparação com idênticos períodos de 2017. O mesmo se repetiu com todas as modalidades de roubos e de furtos.

O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, divulgou os dados na tarde desta quarta-feira (25) e explicou que a queda das estatísticas se deve à ação extremamente positiva das polícias. “À ação preventiva da Polícia Militar e de investigação da Polícia Civil e ao desbaratamento de quadrilhas. Realizamos prisões importantíssimas de quadrilhas com atuação especial no roubo de carga”, disse Mágino.

Os casos de homicídio doloso caíram 11,3%, passando de 301 para 267, com 34 a menos em março. O total é o menor em toda a série histórica do terceiro mês do ano, iniciada em 2001. Já no trimestre, a diminuição foi ainda mais expressiva: 12,8%, caindo de 878 para 766, ou seja, 112 casos a menos. A quantidade também é a menor da série histórica para o período.


 
O número de vítimas de homicídio recuou 12,2% em março, de 320 para 281 – 39 a menos. O total é o menor desde 2001, quando começa a série histórica. Na soma dos três meses, houve 804 vítimas de homicídio – o que representa uma redução de 14,6% comparado ao mesmo período de 2017, quando foram contabilizadas 942 vítimas. É a primeira vez, para esse trimestre, que o total fica abaixo de 900.
 


 
Com as reduções, as taxas de homicídios do Estado diminuíram nos últimos 12 meses (de abril de 2017 a março de 2018): foram 7,23 casos e 7,65 vítimas a cada 100 mil habitantes, os índices mais baixos para a série histórica dos dados de criminalidade, que começa em 2001.


 
Os latrocínios caíram 32,3% no terceiro mês deste ano, passando de 31 para 21 ocorrências. Para março, a quantidade é a segunda menor da série histórica, atrás apenas de 2007, quando o mês teve 17 registros. Já nos três primeiros meses do ano, o indicador reduziu 36,5%, caindo de 104 para 66. O total também é o segundo mais baixo da série, atrás de 2007, que teve 58.

No comparativo mensal, o número de vítimas de roubos seguidos de morte diminuiu 29%, já que passou de 31 para 22, alcançando o menor índice desde 2001. Já no acumulado de janeiro a março, houve redução de 35,8% na quantidade de vítimas de latrocínio, caindo de 106 para 68. O total, que nunca havia ficado abaixo de 70, é o menor da série histórica.


 
Outros indicadores

Os roubos em geral diminuíram tanto no mês quanto no primeiro trimestre. Em março, a redução do indicador foi de 25,5%, com 7.695 ocorrências a menos (de 30.175 para 22.480). A soma é a menor desde 2013, quando o mês teve 20.455 registros do tipo. De janeiro a março houve queda de 17,1% dos casos, que passaram de 81.746 para 67.773. O total também é o mais baixo desde 2013, quando o trimestre teve 59.252.

Os roubos de veículos caíram 24,9% no terceiro mês do ano, passando de 6.374 para 4.790. A quantidade é a menor da série, iniciada em 2001.


 
De janeiro a março houve queda de 23,4% nas ocorrências de roubos de veículos, que recuaram de 18.052 para 13.828, ou seja, 4.224 a menos. O índice alcançado também é o menor desde 2001.

Os roubos a banco caíram 54,5% em março. A diminuição mensal foi de seis ocorrências, sendo de 11 para cinco casos. A soma também é a menor da série histórica mensal. No trimestre, a redução foi ainda mais significativa: 62,9%, caindo de 35 para 13, com o menor total da série.


 
Os roubos de carga, por sua vez, passaram de 1.053 para 796 casos em março, ou seja, tiveram recuo de 24,4%. Para o mês, a quantidade é a menor desde 2014. Já no período entre janeiro e março, o indiciador reduziu em 17,4%, com 480 ocorrências a menos.

Os furtos de veículos diminuíram 11% no comparativo mensal. O total, que é o menor desde 2010, caiu de 9.872 para 8.787 ocorrências contabilizadas. A redução verificada no mês é de 1.085 registros.


 
Já no trimestre, o indicador contou com 5,6% de diminuição. O recuo foi de 1.486 casos, caindo de 26.609 para 25.123. A soma é a menor desde 2010, quando o período acumulado dos três meses contabilizou 24.169 ocorrências.

Os furtos em geral diminuíram 14,4% no mês, caindo de 48.593 para 41.616 registros. A soma é a mais baixa desde 2002, quando foram verificados 37.477 boletins de ocorrência do tipo. Entre janeiro e março, houve queda de 2,4% do indicador, que passou de 134.187 para 131.005 casos.

Os estupros tiveram aumento de 21,2% no mês e de 20,7%, no acumulado do trimestre. Em março, passaram de 978 para 1.185. Já na soma dos três primeiros meses do ano foram de 2.667 para 3.218 registros.

Produtividade policial

Em março, o trabalho das polícias Civil e Militar resultou na realização de 16.467 prisões. Já no trimestre, houve um aumento de 62 prisões efetuadas. O total, que passou de 46.765 para 46.827, é o segundo maior da série histórica, atrás apenas do mesmo período de 2016, que teve 46.972.

As polícias alcançaram, ainda, um recorde de produtividade nos flagrantes de tráfico de entorpecentes, tanto no comparativo mensal quanto no acumulado dos três primeiros meses do ano. Em março, o indicador subiu 1,15%, indo de 4.276 para 4.325. No trimestre, o aumento foi de 9,37%. 

 



 

De janeiro a março, o trabalho policial ainda resultou na apreensão de 3.537 armas de fogo ilegais, sendo 1.191 no terceiro mês do ano.
 


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