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10/04/2018 às 16h45min - Atualizada em 10/04/2018 às 16h45min

SESSÃO ECUMÊNICA: Arlindo pede limites a presidente da Câmara após Almir ler bíblia em tribuna por 7 minutos e 52 segundos

Política e Mais
Foto:Divulgação

A leitura de um texto da bíblia, feita na sessão desta segunda-feira (09) pelo vereador Almir Fernandes Lima (PSDB), levou o também parlamentar Arlindo Araújo (PPS) a pedir ao presidente da Câmara, Rivael Papinha (PSB), que tome providências para que a sessão legislativa não seja transformada em “ato ecumênico”.

A manifestação de Arlindo se deu após Almir ocupar a tribuna para ler, durante um tempo de 7 minutos e 52 segundos um trecho da palavra sagrada. Logo após a leitura, o parlamentar do PPS pediu questão de ordem para propor regras nas mensagens bíblicas que são passadas a quem acompanha as sessões da Câmara, seja diretamente do auditório da Casa ou pelo rádio e televisão.

“A título de sugestão, gostaria que o senhor (Papinha) limitasse o tempo para leitura da bíblia em alguns minutos para não haver exagero como houve hoje. Isso aqui é uma sessão da Câmara, não é nenhuma igreja, uma missa nem nada ou coisa parecida. Eu entendo e respeito a palavra de Deus. Mas abuso, né, isso já é uma coisa que não dá para tolerar nessa Casa. Então eu sugiro que o senhor como presidente limite o tempo. Três minutos é o suficiente para ler um trecho da Bíblia e deixar uma mensagem. Fazer disso aqui um ato ecumênico já está de brincadeira”, disse o parlamentar.

O posicionamento do vereador decano da Câmara de Araçatuba fez com que o atual presidente do Legislativo até travasse nas palavras. Principalmente, porque Arlindo e Almir não “se bicam” desde os tempos em que o parlamentar do PSDB, ainda não eleito para seu primeiro mandato, tinha o costume de chamar os vereadores de Cambada.

“Está acatada sua sugestão. Nós vamos estudar e levar para a Mesa e nosso diretor legislativo”, disse Papinha, rapidamente, até para que o posicionamento não criasse um embate logo no início da sessão. Almir, que já chegou a denunciar Arlindo ao Conselho de Ética da Câmara, não abriu a boca após as colocações do parlamentar do PPS.
 


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