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17/09/2020 às 14h37min - Atualizada em 17/09/2020 às 14h37min

Fifa proíbe Santos de registrar jogadores por dívida em contratação

Clube não quitou pendência com time chileno na compra de Soteldo

Agência Brasil
Foto: Ivan Storti/Santos FC/Direitos Reservados
O Santos está proibido de registrar jogadores nas próximas três janelas de transferências - ou seja, até o fim do ano que vem. O clube foi punido pela Fifa em razão de uma dívida com o Huachipato, do Chile, pela contratação do atacante Yeferson Soteldo, no ano passado.

Na ocasião, o clube adquiriu 50% dos direitos econômicos do venezuelano, que, em fevereiro, renovou contrato até dezembro de 2023. Segundo o balanço financeiro de 2019, divulgado pelo Peixe, a pendência, no fim do ano, era de R$ 13,157 milhões. De lá para cá, esse montante já sofreu o impacto de juros, multa e da alta do dólar.

É a segunda punição do gênero que o Santos recebe em 2020. Em junho, a entidade máxima do futebol proibiu o Alvinegro de contratar atletas devido a uma dívida com o Hamburgo, da Alemanha, referente a 2017, quando o clube brasileiro trouxe o zagueiro Cléber Reis.

No fim de 2019, de acordo com o balanço financeiro, o Peixe devia R$ 18,249 milhões ao time alemão. Esse valor já estava reajustado em relação a 2018, quando a dívida estava em R$ 15,536 milhões. Com juros e multa, o montante a ser pago atualmente supera os R$ 20 milhões.

O Santos se manifestou nesta quinta (17), em nota oficial. O clube explica que as punições serão retiradas após o pagamento aos respectivos clubes. Sobre o caso Soteldo, o Alvinegro argumenta que "estava em tratativas avançadas de acordo com o executante", diz que foi "surpreendido com a execução no Tribunal da Fifa" e que "trabalha arduamente em busca das devidas soluções".

À respeito da pendência por Cléber, o Peixe relata que ela "está sendo tratada desde 2018, devido a pesadas multas e juros" e que "trabalha para o devido pagamento e espera solução definitiva". Com vínculo até o fim do ano que vem, o zagueiro está atualmente emprestado à Ponte Preta.

A Agência Brasil fez contato com o advogado Eduardo Carlezzo, que representa o Huachipato no caso envolvendo Soteldo, mas ele ainda não respondeu até o fechamento desta edição.

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