AtaNews Publicidade 728x90
13/08/2020 às 15h39min - Atualizada em 13/08/2020 às 15h39min

Dor nas costas? Pode ser espondilolistese

Vida Plena e Bem Estar
Foto: Divulgação
Muitas das doenças da coluna apresentam maior prevalência na terceira idade, em virtude dos processos degenerativos das estruturas desta região.

Entre estas doenças uma pouco divulgada é a espondilolistese, que quando não é identificada em tempo e tratada corretamente, evolui para crises de dor muito fortes e incapacitantes.

O neurocirurgião mestre em coluna vertebral pela Unifesp, Dr. Alexandre Elias, explica que a doença se caracterizada pelo escorregamento de uma vértebra sobre a outra pelo desgaste do disco invertebral, gerando instabilidade na região e compressão das raízes nervosas.

O tipo de curvatura da coluna do paciente tem importante relação com o risco de apresentar esta alteração.

“A espondilolistese pode ainda ocorrer em virtude de uma pequena fratura na base da coluna, chamada de espondilolise. Seu aparecimento pode ser notado desde o nascimento ou na juventude, gerando uma instabilidade local e consequentemente comprometimento das raízes nervosas”, pontua Dr. Alexandre.

A dor gerada pela espondilolistese se concentra na região lombar, irradiando para uma ou ambas as pernas.

Muito confundida com a hérnia de disco, seu diagnóstico só é fechado através da análise feita por um especialista, com exames físicos e de imagem – a exemplo do raio-x, tomografia e ressonância magnética.

Uma vez detectada a doença, o tratamento inicial é feito com medicação à base de analgésicos simples e opioides, relaxantes musculares, anti-inflamatórios e terapias físicas como a fisioterapia e acupuntura.

Quando não há uma melhora clínica com estes recursos, o paciente pode ser indicado para alguns tratamentos minimamente invasivos, a exemplo da infiltração e descompressão da raiz nervosa, com ou sem estabilização da coluna (artrodese).

A cirurgia de artrodese é realizada com a colocação de enxerto ósseo para que ocorra fusão entre as vértebras e acabe o movimento anormal que existia no segmento afetado.

Em todos os casos, mesmo com desvios menores, é preciso sempre monitorar a evolução da doença com o médico.
 
Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »