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19/06/2020 às 09h00min - Atualizada em 19/06/2020 às 09h00min

Parques nacionais vão receber R$ 7,3 milhões para conservação e apoio ao ecoturismo

Governo Federal diz que ações geram renda e emprego, além de estimular a economia

Governo do Brasil
Foto: Leonardo Ramos
O  Ministério do Meio Ambiente anunciou  durante reunião do Comitê de Compensação Ambiental, a liberação de R$ 7,3 milhões para os Parques Nacionais da Serra das Confusões, Serra da Capivara, Nascentes do Rio Parnaíba e Chapada dos Veadeiros, as APAs Dunas, Veredas do Baixo Médio de São Francisco e Rio Preto, Flona de Ibirama, Esec do Seridó, Resex Recanto da Araras de Terra Ronca e o Mona Rio São Francisco.

De acordo com o MMA, os recursos serão destinados para manutenção, conservação e infraestrutura, com apoio ao ecoturismo e a geração de emprego e renda.
Ecoturismo em alta

No ano passado, as 137 unidades de conservação (UCs) federais registraram um aumento de 20% no número de visitantes em comparação a 2018. Ao todo, foram recebidos 15.335.272 visitantes.

Além de contribuir para a conservação da natureza e para a sensibilização da sociedade em relação ao meio ambiente, o ecoturismo também impulsiona o desenvolvimento da economia nacional com a geração de emprego e renda. Em 2018, foram gerados cerca de 90 mil empregos, R$ 2,7 bilhões em renda, R$ 3,8 bilhões em valor agregado ao PIB e R$ 1,1 bilhão em impostos.

O Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, continua sendo o mais visitado (veja lista abaixo), seguido do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. A Mata Atlântica foi o local de 67% de visitação com quatro das dez unidades mais visitadas. A categoria Parque Nacional permanece como principal, mas Áreas de Proteção Ambiental, Monumentos Naturais e Reservas Extrativistas vêm ganhando destaque e representam parcela importante da visitação total. Grande parte das visitas, 13,8 milhões, estão concentradas em 22 unidades de conservação, enquanto 1,1 milhão de visitas estão distribuídas nas outras 115 unidades de conservação.

Dados revelam que, ao longo de 20 anos, houve aumento constante na visitação. Desde a criação do ICMBio, em 2007, a visitação cresceu 471% e o número absoluto de unidades monitoradas saltou em 652%. Até 2010, o foco de gestão da visitação era concentrado nos parques nacionais. A partir de 2010, a promoção e o monitoramento da visitação foram ampliados para outras categorias de unidade de conservação.
 
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