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19/05/2020 às 14h55min - Atualizada em 19/05/2020 às 14h55min

Como os meios de comunicação criaram iniciativas para ampliar o acesso às notícias sobre o coronavírus

Alguns jornais importantes mudaram a forma como as pessoas podem acessar informações

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O Brasil é um país em que as pessoas acreditam bastante em notícias falsas, as chamadas fake news. Não é fácil combater esse mal quando mais da metade da população acaba, não só o tomando como verdade, mas, também, disseminando-o.
 
Durante a pandemia de coronavírus, há notícias de todos os tipos: sobre como evitar a doença; possível inexistência do vírus, considerado uma mentira da mídia; gravidade da infecção, tida como baixa por alguns, etc. Todas as informações mentirosas pioram ainda mais a situação da pandemia no Brasil.
 
Uma pesquisa da Avaaz revelou que cerca de 73% da população brasileira acredita em notícias falsas. Em números, isso dá, mais ou menos, 100 milhões de pessoas. Ou seja, a cada 10 indivíduos, 7 acreditam em fake news.
 
Pior ainda é por qual meio essas notícias falsas são disseminadas. As redes sociais Facebook e WhatsApp são os dois maiores focos de fake news. Alguém maldoso cria esse tipo de informação, joga na rede e acaba caindo na mão de pessoas leigas que acreditam nela.
 
Assim como o próprio vírus, as informações falsas vão se espalhando rapidamente, colocando várias pessoas em risco. Afinal, alguém que considere que a COVID-19 é uma mentira, não vai cumprir as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dessa forma, ficará mais suscetível à doença e poderá infectar seus familiares.
 

Apoio dos jornais

A melhor maneira de evitar uma notícia mentirosa é se informar e consultar fontes seguras. Para facilitar o acesso às informações verdadeiras, alguns jornais decidiram retirar o paywall das matérias sobre o coronavírus. Isso quer dizer que matérias sobre esse assunto estarão de graça nos sites.
 
Mas isso só foi iniciado após uma pressão das pessoas nas redes sociais para que as notícias fossem liberadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o New York Times foi um dos grandes jornais que tomaram essa iniciativa.
 
A Folha de S. Paulo e O Globo resolveram liberar o acesso às matérias sobre a COVID-19. O Globo criou, inclusive, uma seção especial no jornal impresso para abordar apenas esse assunto. Além dessas medidas, a publicação também preparou um guia sobre a doença, que pode ser baixado pelo usuário sem custos.
 
Estadão, Nexo Jornal e Exame também liberaram o acesso em seus sites para que as pessoas leiam sobre o coronavírus de maneira gratuita. Núcleos exclusivos de assuntos sobre a doença foram criados para facilitar a busca por informação.
 

Adaptações do programas de televisão

As emissoras de televisão também fizeram adaptações em suas programações diárias. Programas que tratam apenas da COVID-19 foram criados e a duração dos jornais foi estendida.
 
Programas que estão sem conteúdo no momento, como os esportivos, foram substituídos por esses novos conteúdos informativos ou pela extensão do horário dos jornais.
 

Ações esperadas da população

Procurar informações em fontes confiáveis, como já foi dito, é fundamental. As pessoas podem buscar se informar, também, em fontes primárias, como o Ministério da Saúde.
 
Acompanhar as instituições científicas é outra ótima opção. Os sites das maiores universidades e institutos que estão ajudando no combate à COVID-19 são atualizados constantemente. Esses são os principais meios para consultar recomendações da OMS.
 
Com as medidas tomadas pelos meios de comunicação e a conscientização das pessoas, fica mais fácil combater as notícias falsas.
 
O problema maior em tudo isso é a educação. Muita gente não consegue distinguir as fake news de uma informação verdadeira, principalmente, quando elas vêm de alguém confiável. Por isso, é importante procurar fontes sérias antes de espalhar e compartilhar qualquer mensagem por aí.
 
 

 
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