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03/04/2020 às 10h40min - Atualizada em 03/04/2020 às 10h40min

Instituto Federal do Rio Grande do Sul promove campanha para confecção de batas hospitalares

Ação promovida pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul busca matéria-prima para confecção de equipamento de proteção

Governo do Brasil
Foto: Governo de Tocantins
Professores e técnicos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) ligados aos cursos de moda e vestuário criaram a campanha “Costure em Casa”, para contribuir na confecção de equipamentos de proteção individual (EPIs) têxteis que serão doados para profissionais da saúde.

Pelas redes sociais, a equipe cadastrou voluntários que têm máquinas de costura em casa e com disponibilidade para costurar as batas. Em pouco mais de 24 horas já havia 50 inscritos. Pessoas da comunidade com vontade de ajudar, entre elas, estudantes e egressos dos cursos do IFRS. Cada voluntário receberá em sua casa uma peça piloto, a ficha técnica e os componentes cortados para a confecção de dez batas.

Depois de prontas, as peças serão recolhidas para serem doadas. Apenas no município de Erechim, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha necessita mensalmente de duas mil batas hospitalares, utilizadas por profissionais da saúde.Um grupo de servidores do IFRS está realizando pesquisas e desenvolvendo a parte técnica: molde, protótipo e ficha técnica das vestimentas. Outros elaboraram uma cartilha com instruções para a confecção e estão responsáveis pela logística da entrega dos insumos.

Na última terça-feira (31), as primeiras 138 batas foram cortadas e as peças pilotos foram confeccionadas. A professora Raquel de Campos, coordenadora da iniciativa, explica que o maior problema para a produção dos EPIs têxteis está em encontrar o TNT correto para a confecção das batas hospitalares.

Esses materiais possuem certas normas e propriedades para a proteção dos profissionais. A professora salienta que o tecido utilizado na confecção das batas não é o mesmo TNT utilizado em artesanatos. O material precisa ter filtração bacteriológica, deve ser hidrofóbico e ter gramatura específica para inibir a proliferação de bactérias, criando barreiras contra o vírus.

Devido à elevada procura em todo o País, muitos hospitais estão com dificuldades em encontrar o produto. A campanha solidária entra em uma nova fase de busca, agora por matéria-prima. Se você pode contribuir, entre em contato pelo telefone: (54) 99621-7742.

Com informações do Ministério da Educação
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