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30/01/2020 às 15h12min - Atualizada em 30/01/2020 às 15h12min

Kevinho e outros funkeiros se unem a Anitta em defesa do gênero após fala de Regina Duarte

FUNK

Yah Notícias
​Nego do Borel enumera as diversas qualidades do funk
Após 12 dias de noivado, a atriz Regina Duarte aceitou, ontem, o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial da Cultura. Mas, antes mesmo de começar o novo trabalho, a atriz já causou polêmica ao apresentar a proposta de criar um evento para a família ao lado de cada baile funk,  A declaração de Regina foi rapidamente rebatida por Anitta, que saiu em defesa dos músicos que cantam o gênero.


“Estou torcendo para que seja mentira. Se for verdade, eles precisam conhecer um baile funk para ontem. O funk faz parte da cultura do nosso país”, escreveu a cantora.

 
A Poderosa não é a única a se posicionar. Artistas como Nego do Borel, Kevinho e MC Koringa também questionam a fala da agora secretária e argumentam que não há motivo para criar uma rivalidade entre funk e família.

— Como Anitta, espero que Regina não faça isso. Em quase todos os fins de semana, eu me apresento, por exemplo, em festas de formatura pelo Brasil inteiro. Além dos formando, estão presentes pais, avós, tios, irmãos... Concordo que os eventos para a família devem aumentar, mas sendo algo complementar, não para competir com o funk. Queiram ou não, o funk é cultura! — defende MC Koringa.

MC Koringa.


O funkeiro Kevinho enfatiza que o funk já extrapolou as fronteiras do Brasil:

— O fato de ela ter falado isso mostra que sabe o quão grande é o nosso movimento. Em meus shows, há muitas crianças, por exemplo. Hoje, nós, artistas do funk, sempre nos apresentamos com cantores internacionais que sabem a importância da nossa música — defende ele, que acaba de gravar um clipe com o rapper americano Tyga.




‘Funk precisa ser respeitado’
Nego do Borel enumera as diversas qualidades do funk, que, segundo ele, hoje está presente desde os bailes nas favelas até as festas em condomínios de luxo.

— Todos os bailes funk em que estive sempre foram frequentados por famílias e pessoas honestas, que estão ali com a única intenção de se divertir e esquecer um pouco a triste realidade que vivem diariamente nas comunidades brasileiras. Por toda sua história, o funk precisa e merece ser mais respeitado. E quem quer que se refira a ele precisa ter mais sensibilidade. É legal ter ideias novas, mas para somar com tudo o que já existe.
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