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23/12/2019 às 11h01min - Atualizada em 23/12/2019 às 11h01min

Reeducandos do CR de Araçatuba concluem cursos de Auxiliar de Cozinha, Horticultor e Pintor Predial

Capacitação incluiu aulas práticas desenvolvidas na própria unidade prisional

Eliane de Oliveira Borges
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O Setor de Trabalho do Centro de Ressocialização (CR) de Araçatuba, da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), finalizou as ações profissionalizantes do mês de novembro com um saldo acima da média. Três turmas de 25 reeducandos cada foram capacitadas em cursos distintos de Auxiliar de Cozinha, Horticultor e Pintor Predial, sendo as aulas práticas executadas na própria unidade prisional, sob a supervisão de instrutores técnicos externos.

Os participantes receberam conhecimentos específicos do novo ofício de maneira teórica e prática. No curso de Auxiliar de Cozinha, puderam elaborar pratos gastronômicos. Graças ao curso de Horticultor puderam modernizar a área de cultivo de legumes e hortaliças na área externa do prédio e, por fim, a outra turma do curso de Pintor Predial revitalizou os espaços do próprio CR, destinados à educação formal.

Os dois primeiros cursos, com 60 e 80 horas/aula, respectivamente, foram promovidos por parceria estabelecida com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECTI), integrante do Programa Estadual de Inserção de Egressos do Sistema Penitenciário (Meu Emprego Pró Egresso). Para o último curso, de 100 horas/aula, o CR se valeu do Programa Estadual Via Rápida Expresso.

RESULTADO

Os cursos profissionalizantes proporcionados pela SAP têm como objetivo proporcionar aos reeducandos condições de atuação autônoma ou com vínculo empregatício, na medida em que conquistam a liberdade. A ideia é dar a eles condições futuras de prover o sustento da família de forma digna e reconhecida.

O Diretor Técnico do estabelecimento prisional, Adelmo Pirão Júnior, afirma que tem convicção de que a jornada possibilitou transformar o potencial dos privados de liberdade em competências e habilidades profissionais. "Quando qualificado, o reeducando se reconhece como cidadão e passa a trabalhar com mais responsabilidade. Percebemos sim grande empenho de todos os envolvidos e por isso temos a convicção de que o espaço carcerário, mesmo com todas as suas particularidades, deve ser entendido como um ambiente socioeducativo. São ações desta natureza que complementam a filosofia de recuperação social desenvolvida no Centro de Ressocialização, onde 100% da população carcerária atual desempenha atividades educacionais e/ou laborativas. Para se ter uma ideia, fechamos novembro com 180 reeducandos estudando e 159 trabalhando", explica o diretor.
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