AtaNews Publicidade 728x90
22/10/2019 às 09h30min - Atualizada em 22/10/2019 às 09h30min

Mais de 1500 militares atuam com a população no monitoramento e limpeza do litoral do Nordeste

Segundo a Marinha, já foram recolhidas 900 toneladas de resíduos nas praias. E a população pode contribuir avisando sobre as manchas de óleo pelo telefone 185

Ministério da Defesa
Limpeza na Praia de Japaratinga - AL Foto: Ministério da Defesa
O Ministério da Defesa, por meio da Marinha do Brasil, implementou ações de monitoramento e redução de danos desde o início do aparecimento das manchas no litoral nordestino, no dia 2 de setembro. Já foram mobilizadas quarenta e oito organizações militares, com emprego de mais de 1,5 mil militares, quinze navios e uma aeronave, além de embarcações e viaturas pertencentes a diversas capitanias dos portos, delegacias e agências. Também atuam na operação setenta e quatro servidores, dez viaturas, um avião e dois helicópteros pertencentes ao Ibama.


A Petrobras participa dos esforços para limpeza das praias atingidas. Já coletou mais de duzentas toneladas de resíduos oleosos (mistura de óleo e areia) e mobilizou um navio especializado, helicópteros, cerca de 1,7 mil agentes ambientais e mais de cinquenta empregados.

Desde o início do incidente, estão sendo realizadas patrulhas com navios e aeronaves; inspeções navais por meio das capitanias, delegacias e agências; buscas aéreas com helicópteros do Ibama e da Petrobras e avião de monitoramento do Ibama; limpeza de diversas praias por meio de mutirão unindo os militares à comunidade civil; e recolhimento de óleo no mar por mergulhadores de Navio-Patrulha da Marinha. Diariamente, agentes do Ibama, ICMBio, Petrobras, dos estados e municípios, voluntários, marinheiros e fuzileiros navais integram-se ao esforço de limpeza de praias no litoral do Nordeste, ao longo de todo o dia.



Toneladas de resíduos
Segundo a Marinha, até o momento (21), foram recolhidas 900 toneladas de resíduos nas praias do Nordeste. Também foi colocado um telefone à disposição para aqueles que avistarem novas manchas possam contribuir na identificação de óleos nas praias. O número é 185. 



Em Pernambuco, por exemplo, participam do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Ibama, do governo de Pernambuco, além de componentes da Marinha, incluindo a Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE).

O Ministério da Defesa informa que, de acordo com análises independentes realizadas pela Marinha, Petrobras e por universidades, o óleo cru não é produzido ou processado no Brasil. Assim, após uma triagem das informações do tráfego mercante na região, a Marinha já notificou trinta navios-tanque, de dez diferentes bandeiras, a prestarem esclarecimentos, buscando incessantemente identificar os responsáveis por esse crime ambiental.


 
Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »