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20/09/2019 às 11h30min - Atualizada em 20/09/2019 às 11h30min

Polícia Civil prende golpistas que se passavam por bancários em Presidente Prudente

Ação apreendeu diversos comprovantes de transações avaliadas em mais de R$ 15 mil

SSP
Foto: Polícia Civil
Um ajudante geral e um motorista, de 21 e 30 anos, foram presos por aplicar golpes por meio cartões bancários no centro da cidade de Presidente Prudente, no Interior de São Paulo. A ação foi realizada por policiais civis, na noite desta quarta-feira (18).

Investigações conduzidas pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) apuraram o envolvimento da dupla em fraudes para enganar vítimas e adquirir cartões bancários com senhas. Os suspeitos, que se passavam por funcionários de banco, foram detidos em ocasiões distintas.

O ajudante geral foi detido durante a tarde enquanto almoçava em um estabelecimento comercial próximo a um hotel em que estava hospedado. Na ocasião, os agentes localizaram o suspeito a partir do veículo Hyundai/HB20 usado em uma das ações criminosas.

As diligências se estenderam e, por volta de 21h, os policiais capturaram o segundo envolvido. Ele tentou fugir, mas foi detido. Ao longo das ações foram apreendidos cinco cartões e demonstrativos bancários, documentos, além de máquinas para realização de transações e bulbinas para reabastecê-las.

Também foram encontrados dois celulares e comprovantes de pagamentos com nome das vítimas – avaliados em R$ 15,6 mil. O automóvel também foi recolhido. Os objetos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia.

O ajudante geral foi conduzido à CPJ e indiciado por estelionato. O segundo envolvido foi encaminhado à Delegacia Seccional de Presidente Prudente e autuado por associação criminosa, dano qualificado, resistência e lesão corporal.

Modus operandi

Os criminosos, via contato telefônico, se identificam como agentes de banco, funcionários da operadora de cartão, induzem as vítimas em erro após informá-las que pessoas desconhecidas tentaram fazer uma compra com seu cartão de crédito.

Em seguida, afirmam que, para realizar a operação visando o cancelamento, a vítima tem que fornecer a senha e eventuais outros dados porventura solicitados. Acreditando em uma possível transação fraudulenta, a vítima fornece sua senha pessoal.

O suspeito informa que um funcionário passará em sua residência para pegar o cartão, acordando isso com as vítimas - geralmente idosos. Em seguida, o cartão é retirado e a partir daí são efetuados saques, transferências, empréstimos e compras.
 
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