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23/07/2019 às 14h56min - Atualizada em 23/07/2019 às 14h56min

Azeite e óleos vegetais: entenda as diferenças

Chegou a hora de entender o que difere os tantos tipos de óleos disponíveis no mercado e a melhor maneira de utilizá-los

Unimed
Foto: Imagem Ilustrativa
Em meio a tantas opções de óleos vegetais nas prateleiras dos supermercados sempre aparece aquela dúvida: qual o melhor para o consumo?

São vários tipos e sabores que trazem consigo uma série de benefícios à saúde. Por isso mesmo é importante lembrar que os óleos vegetais são essenciais para a nossa alimentação e não devem ser eliminados da dieta. Isso porque eles fornecem ácidos graxos importantes e são imprescindíveis para a absorção das vitaminas lipossolúveis como a A, D, E e K.

Porém, de toda a nossa pirâmide alimentar, a gordura é, sem dúvidas, a mais calórica e, por isso, seu consumo deve ser moderado.

Mas é importante saber que o que diferencia um óleo vegetal de outro é o tipo de cadeia de gorduras, que pode ser insaturada (gordura benéfica ao organismo) ou saturada (não benéfica e que deve ser consumida em menores quantidades).

uma pessoa despeja azeite sobre um prato com legumes

uma pessoa despeja azeite sobre um prato com legumes



Outro ponto que deve ser analisado é a sua termorresistência, ou seja, a temperatura máxima que o óleo pode alcançar sem alterar suas propriedades. Isso porque, segundo os especialistas, todos os tipos de óleo, quando aquecidos em altas temperaturas, reduzem seus benefícios nutricionais.

Apesar dos seus benefícios, o consumo dos óleos vegetais não está liberado sem moderação. Eles devem fazer parte de 25% a 30% da dieta diária, ou seja, aproximadamente três colheres de sopa por dia, como preconiza a Academia Americana de Ciências.

Os óleos vegetais disponíveis no mercado são extraídos de sementes de cereais e leguminosas. Mas há também aqueles que são extraídos de frutos, caso do azeite de dendê e o de oliva. Diante de tamanha variedade, diferem também seus benefícios. O óleo de soja, por exemplo, é o mais consumido no Brasil. É fonte de ácido linoleico (ômega 6), ácido oleico (ômega 9) e ácido linolênico (ômega 3). Porém, óleos com teores mais elevados de ácidos graxos monoinsaturados, como o de canola e o de oliva, ganham em disparado em benefícios à saúde, mas apresentam um custo mais alto.

Azeite extravirgem: essencial na dieta

Esse óleo é comprovadamente rico em antioxidantes e vitamina E, fonte de gordura monoinsaturada, ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue (LDL) sem reduzir o HDL, que é benéfico ao organismo. Essa qualidade, dizem os especialistas, faz do azeite um redutor do risco de infarto ou AVC, já que o consumo regular evita a formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos. Apesar disso, não deve ser consumido livremente e em altas doses. Nessas situações, o alimento pode ter efeito reverso no organismo criando acúmulo de gordura. O ideal é restringir o seu uso como tempero em pratos e saladas, com a medida de ½ colher de sopa por refeição.

Os tipos de óleos mais consumidos no Brasil

A seguir, confira as propriedades dos óleos vegetais mais populares:



Óleo de soja: um dos mais consumidos devido ao seu preço e sabor, que é mais suave quando comparado aos outros óleos, tem percentual de gordura saturada de 15%. Ou seja, possui 85% de gordura insaturada, que traz uma série de benefícios ao organismo.



Óleo de milho: contém uma boa quantidade de ácido linoleico, conhecido pelo seu potencial anti-inflamatório. Com um porcentual de gordura saturada de 13%, pode ser uma boa alternativa para substituir o óleo de soja.



Óleo de girassol: embora seja um pouco mais caro, este óleo tem apenas 10% de gordura saturada e é muito termorresistente, podendo chegar a 200 °C sem alterar suas propriedades nutricionais.



Óleo de canola: no quesito sabor, ele se parece muito com o óleo de soja. Nutricionalmente é o que tem menor teor de gordura saturada, por volta de 6%. Por isso, quando consumido in natura, ou seja, sem aquecê-lo, é o mais saudável entre os óleos populares.



Azeite de oliva: sua composição é bem diferente dos outros óleos vegetais. Durante o seu processo de produção, ele passa por uma prensagem a frio, que mantém seus benefícios. Os azeites são classificados por suas características de sabor e aroma, resultantes do seu processo de extração. O extravirgem é considerado o mais puro, com menor acidez (o ideal é de 0,5% ou menos) e tem melhores elementos químicos.



Óleo de palma: rico em vitamina E (tocoferóis e tocotrienóis). Está presente no azeite de dendê, e é muito utilizado na indústria de alimentos como ingrediente de margarinas, sorvetes e biscoitos.



Óleo de amendoim: com alto teor de vitamina E, é ingrediente certo nas preparações de saladas e pratos frios, além de muito utilizado pela indústria farmacêutica e cosmética.



Óleo de coco: em temperaturas abaixo de 25°C se solidifica. Traz benefícios à saúde como fortalecimento do sistema imunológico. Ainda que alguns estudos correlacionem o consumo do óleo de coco ao aumento do HDL (colesterol bom), seu uso não é recomendado para esse tipo de tratamento e o seu consumo deve ser moderado.
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