Doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), como sífilis, aids, hepatite B, gonorreia, herpes genital/oral e gravidez indesejada são alguns dos riscos que os foliões estão expostos durante os quatro dias de festa.
A boa notícia é que tem como evitar essas complicações com o uso de preservativos.
Outro cuidado a ser tomado é quanto à mononucleose infecciosa, ou “doença do beijo”.
A enfermidade é pouco divulgada e tende a ocorrer em homens e mulheres, na faixa etária de 15 a 25 anos, que, muitas vezes, nem sabem que estão contaminados.
Os sintomas são semelhantes aos da gripe, mas a mononucleose se diferencia pelo aumento significativo dos gânglios e do baço, já que o vírus tende a aumentá-los.
Estima-se que 80% dos adultos já tiveram contato com o vírus.
Se a ideia é acompanhar os blocos de rua, ou mesmo, os bailes de Carnaval, é preciso dar atenção especial aos pés.
Escolha um calçado confortável, já que é comum que o esforço prolongado provoque lesões nos tendões, tornozelo e joelho, inflamações e câimbras na região, além de irradiar dores na coluna, causadas pela falta de condicionamento físico e por calçados inadequados.
Alongar braços, pernas e coluna, antes e depois de cair no samba faz toda a diferença.
Além disso, folião que é folião não esquece de manter o corpo hidratado, isso é essencial para a saúde.
Esta é a estação mais quente do ano, então é preciso ingerir muita água, principalmente para quem consumir bebidas alcoólicas.
Em vez de hidratar, elas estimulam o organismo a expulsar a água do corpo pela urina, já que o álcool tem função diurética.
A água participa de vários processos metabólicos, como a manutenção da temperatura do corpo, funcionamento dos rins e intestinos, por isso não pode ser negligenciada.
A alimentação também é um ponto importante.
É por meio dela que se obtém energia para aproveitar a festa.
A orientação é tomar um bom café da manhã, com leite, suco de frutas e sanduíche, almoço simples composto, por exemplo, por arroz, salada e carne grelhada, e fechar o dia com um jantar leve.