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22/02/2019 às 09h25min - Atualizada em 22/02/2019 às 09h25min

Famílias recusam proposta do Flamengo

Agência Brasil
Proprosta do Flamengo frustrou os parentes das vítimas do incêndio no CT do clube - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Terminou sem acordo a sessão de mediação realizada nesta quinta-feira (21), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, entre o Flamengo e os parentes das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu. Os parentes dos jogadores saíram da reunião revoltados com a proposta feita pelo clube. Sem precisar números, tanto parentes quanto advogados disseram que a proposta foi pouco superior aos R$ 400 mil e um salário mínimo mensal oferecidos pelo clube na última reunião.

"O Flamengo passou para toda a imprensa que estava dando todo apoio aos pais. Eu até hoje não recebi um telefonema do Flamengo. Faltaram com o respeito. Dinheiro nenhum paga a vida do meu filho. Nós não viemos aqui atrás disso. Nós viemos atrás de respeito, coisa que eles não tiveram com os nossos filhos", disse Uedison Cândido, pai do jogador Pablo.

A mãe do jogador Arthur, Marília de Barros, desabafou com os jornalistas e mostrou a tatuagem que fez no braço esquerdo com a figura do filho. "Foi uma covardia. Eu me sinto abandonada pelo Flamengo. A decepção foi muito grande. Os nossos filhos morreram juntos. Então, devemos lutar juntos. O que fizeram com a gente não tem preço, não vão trazer os nossos filhos de volta, mas só que a gente queria a nossa dignidade."

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