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20/02/2019 às 11h52min - Atualizada em 20/02/2019 às 11h52min

COMBATE AO AEDES: Secretaria Municipal de Saúde de Birigui divulga primeiro resultado do Liraa de 2019

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A Secretaria de Saúde de Birigui registrou índice de 3.1% no primeiro Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) de 2019, realizado no mês de janeiro. Ao todo, foram vistoriados 2.164 imóveis, sendo encontrados 66 criadouros com larvas, entre eles, em vasos sanitários, ralos internos e externos, pratos de vasos, bebedouros de animais, pneus, garrafas descartáveis e sucata.

O Lirra, feito pelo CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses), apontou resultados preocupantes. Segundo o Ministério da Saúde, a porcentagem aceitável não deve ultrapassar 1%.

Para o educador de Saúde Publica, Djalma Ribeiro, o calor e o início das chuvas são fatores que favorecem um ambiente perfeito para a proliferação do mosquito. “O novo índice está acima do ultimo levantamento. Mas estamos realizando trabalhos para que esses números abaixem o mais rápido possível”, afirmou ele.

As ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti são permanentes e tratados como prioridade pelo governo municipal. Diariamente os agentes comunitários de saúde fazem visitas de casa a casa para eliminar focos do mosquito. Os agentes do CCVZ  também realizam o monitoramento em pontos estratégicos, como ferros-velhos e borracharias, além de trabalhos educativos nas escolas e empresas.

Esta sendo feita uma força tarefa com os agentes comunitários para a identificação de foco e eliminação dos criadouros. Trabaram em conjunto os agentes de endemia, agentes comunitários e o profissionais do CCVZ. Eles fazem o bloqueio dos casos positivos, além dos trabalhos com veneno químico.

"Pedimos à população que continue nos ajudando, evitando o acúmulo de água nos ralos das casas, pratinhos das plantas, materiais recicláveis e mantendo sempre lavados os bebedouros dos animais”, concluiu Djalma.

LEVANTAMENTO

Birigui é dividida em quatro áreas. A área 1, que concentra os bairros da região do Monte Líbano, João Crevelaro, Copacabana, Ivone Alves Palma, Copacabana, Alto do Silvares, Cohab 3, Vila Brasil e Thereza Maria Barbieri, o índice foi de 2.42%. A área 2 que abrange a região do Cidade Jardim, Vila Bandeirantes, Bosque da Saúde, Vila Xavier, Jandaia 2 e o Pinheiros teve índice de 2.71%.

Na a área 3, que compreende a região dos bairros Distrito Industrial, Novo Parque São Vicente, Vila Isabel Marin, Jardim do Trevo, Toselar e Vale do Sol, o resultado foi de 2.40%. Já nos bairros da área 4, como Quemil, Silvares, Recanto Verde, Tijuca, Portal da Pérola 1 e 2, Santo Antonio e Jardim Aeroporto, o índice foi de 4,49%.

Conforme a Vigilância Epidemiológica, de 1º de janeiro até 19 de fevereiro foram confirmados 117 casos positivos de dengue, sendo 200 em investigação. Não há registro de óbtos. Até o presente momento, não foi registrado casos positivos de chikungunya, zika vírus e febre amarela, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
 
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