Foto: ReproduçãoCom 32 anos de magistratura, sendo 25 deles dedicados à Justiça Criminal no Fórum de Araçatuba, o juiz Márcio Eid Sammarco acaba de ser promovido ao posto de desembargador do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A nomeação foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico desta quinta-feira (09).
Ao Política e Mais, Sammarco disse que há dez dias se candidatou a uma vaga aberta na Corte máxima da Justiça estadual. Ele, inicialmente, atuará como desembargador substituto, porém, exercendo as mesmas atividades de um titular.
Sammarco foi convocado após ter seu nome avaliado por um grupo de outros desembargadores que integram o órgão especial do TJ-SP. Ele vai compor a 9ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Será uma satisfação representar Araçatuba no Tribunal. Até porque, chegar ao posto de desembargador é o ápice da carreira de um juiz. Me candidatei à vaga que estava em aberto e tive meu nome aprovado. Vou levar comigo toda dedicação e seriedade de todos estes anos de trabalho”, disse o magistrado ao Política e Mais.
Apesar de ser o primeiro juiz a ir direto do Fórum local para o TJ-SP, Araçatuba já teve outros magistrados que atuavam na cidade, foram para São Paulo e lá se tornaram desembargadores, lembra o também juiz criminal Emerson Sumariva Júnior em conversa com o P)olítica e Mais. “Tivemos o Dr. Garcia, Dr. Antônio Benedito e Dr. Manfré. Porém, eles foram para São Paulo como como juízes e depois se tornaram desembargadores”, observa.
Com a nomeação já publicada, Sammarco assume seu posto no TJ-SP na próxima quarta-feira (14). Nesta sexta-feira (09), ele recebeu em seu gabinete o o presidente da subseção local da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o advogado Sandro Laudelino Ferreira Cardoso, que publicou em seu Facebook uma mensagem de despedida ao colega juiz.
“Hoje tive a grata satisfação de visitar em seu antigo gabinete em Araçatuba o dr. Márcio Eid Sammarco, agora promovido a desembargador da turma criminal junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Foram 25 anos que eu tive a honra de acompanhar, de trabalho exemplar em nossa comarca”, observa. “Ficamos tristes e alegres. Tristes por perdermos pessoa tão dignificante na profissão mas muito mais alegres, por ver recompensada merecidamente essa carreira brilhante de um magistrado querido por todos”.
