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18/10/2018 às 16h19min - Atualizada em 18/10/2018 às 16h19min

Representantes da Saúde de Jales participaram de palestra sobre Hanseníase em Araçatuba

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
 
A coordenadora do SAE/CTA (Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento) de Jales, Dieine Morise Mendes Garcia, participou no dia 11 de outubro, na cidade de Araçatuba, do “Desmistificando a Hanseníase – 1º Encontro de Atualização nos cuidados ao paciente hansênico”. O objetivo do encontro foi à consonância com as ações públicas de prevenção do diagnóstico e tratamento precoce da Hanseníase através do treinamento de aproximadamente 50 colaboradores e apoiadores, no auditório do Paço Municipal.

O evento contou com palestras ministradas por profissionais especializados no assunto. Os aspectos gerais, epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento, foram abordados pelo médico Dr. Eder de Lima Machado, de Araçatuba, especialista em Hansenologia pela SBH/AMB; Especialista em Medicina da Família e Comunidade pela SBMFC/AMB; Especialista em Administração em Saúde pela ABRAMPAS/AMB.

A Definição e prevenção de incapacidade, modalidades de reabilitação e autocuidado, foi abordada pela fisioterapeuta Dieine Morise Mendes Garcia, que possui Capacitação e Especialização em Educação em Saúde em Hanseníase; Prevenção de Incapacidades; Reabilitação em Hanseníase pelo Instituto Lauro Souza Lima, Bauru-SP, além de  Aprimoramento em Matriciamento na atenção básica com ênfase no NASF pela FioCruz.

A enfermeira Eloa Scrignolli Koga finalizou o evento falando sobre Mitos e verdades da Hanseníase e também explicou sobre o trabalho que é realizado na cidade de Jales.
 
Doença e Tratamento          
 
A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação e investigação compulsória, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, capaz de infectar um grande número de pessoas. A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, após um contato próximo e prolongado, especialmente os de convivência domiciliar.

A doença, que atinge pele e nervos, tem cura. Se não diagnosticada e tratada precocemente, pode causar incapacidades e deformidades físicas. Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar alteração de sensibilidade ao calor e ao toque, configurando como um dos sinais e sintomas sugestivos da doença.

O tratamento ofertado pelo SUS nas unidades públicas de saúde de todo o país é feito por via oral, com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de três antibióticos. O esquema de tratamento depende da classificação da doença: Paucibacilar (PB) com seis doses em até nove meses, ou Multibacilar (MB), com 12 doses em até 18 meses.

Além do exame dermatológico, os pacientes deverão ser submetidos a uma avaliação neurológica simplificada, e orientados sobre os cuidados com os olhos, mãos e pés para prevenção.
 

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