Após cinco meses seguidos de aumento neste ano, diminuiu o Custo Unitário Básico por metro quadrado (CUB/m²) na região de Araçatuba (SP). Em setembro, o preço ficou em R$ 1.355,48, o que representa - 0,02% de redução quando comparado ao mês anterior. No entanto, no ano o índice acumulado teve aumento de 2,31%, e, quando o período analisado são os últimos 12 meses, a alta chega a 2,67%. A informação faz parte de levantamento mensal feito pelo Sinduscon OESP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo), junto às empresas associadas.
Desde abril, o CUB/m² vinha aumentando. Em março, quando houve registro de queda, a redução também havia sido de 0,02%. No estado de São Paulo, o CUB também teve alta, de 0,03%, e encerrou setembro em R$ 1.365,56 por metro quadrado. A queda na região de Araçatuba é considerada imperceptível, pelo presidente do Sinduscon OESP, Aurélio Luiz de Oliveira Júnior. Segundo ele, o fato é que, na prática, está mais caro para as construtoras levantarem um imóvel, mas o cliente ainda não está notando essa situação.
"As construtoras não repassaram as elevações de preço dos últimos meses para o cliente, reduzindo a margem de lucro delas. De toda forma, continuamos sustentando que o momento é muito bom para a aquisição de imóveis, pois uma hora ou outra elas (as construtoras) vão ter que repassar esses custos", explica Oliveira Júnior.
Mão de obra
O CUB/m² refere-se a um imóvel classificado como projeto-padrão, também chamado de padrão normal, que se refere a uma residência com garagem, pilotis (pilares em concreto armado que sustentam uma construção), oito pavimentos e três quartos, dois banheiros, uma sala, de 60 metros quadrados.
A mão de obra é o fator que mais impacta o CUB/ m². Segundo levantamento do Sinduscon OESP, as despesas com mão de obra, incluindo os encargos sociais, em setembro, foram de R$ 812,47 (ou 59,94% do total). Outras despesas que formaram o CUB do mês anterior foram: material (R$ 459,06 ou 33,87%); despesas administrativas (R$ 76,75 ou 5,66%); e equipamentos (R$ 7,20 ou 0,53%).
Entenda o CUB
O Custo Unitário Básico (CUB/m²) é o custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida na legislação, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64, e que serve de base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações. Portanto, o CUB/m² representa o custo parcial da obra, isto é, não considera os demais custos adicionais. E segue normatização da NBR 12.721/1998, da associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Teve origem por meio da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, que determina aos sindicatos da indústria da construção civil que divulguem, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere a legislação.
Para efeito de registro, os sindicatos enviam o CUB/m² para as delegacias regionais da Receita Federal, prefeituras e cartórios de registros de imóveis, além dos profissionais e empresas da área que solicitam o documento.
O Sinduscon OESP
O Sinduscon OESP foi fundado em 1991, abrange os 42 municípios da região administrativa de Araçatuba, e possui atualmente cerca de 30 associados, dentre empresas de obras residenciais, comerciais, industriais, habitação popular, obras públicas e privadas.
As principais atribuições do sindicato são assessorar os associados em suas necessidades técnicas e operacionais de construção civil, assim como representa-los coletivamente em situações administrativas, legislativas e jurídicas, e também emitir e divulgar pareceres sobre projetos de qualquer natureza, que digam respeito, direta ou indiretamente, aos seus interesses.
Desde abril, o CUB/m² vinha aumentando. Em março, quando houve registro de queda, a redução também havia sido de 0,02%. No estado de São Paulo, o CUB também teve alta, de 0,03%, e encerrou setembro em R$ 1.365,56 por metro quadrado. A queda na região de Araçatuba é considerada imperceptível, pelo presidente do Sinduscon OESP, Aurélio Luiz de Oliveira Júnior. Segundo ele, o fato é que, na prática, está mais caro para as construtoras levantarem um imóvel, mas o cliente ainda não está notando essa situação.
"As construtoras não repassaram as elevações de preço dos últimos meses para o cliente, reduzindo a margem de lucro delas. De toda forma, continuamos sustentando que o momento é muito bom para a aquisição de imóveis, pois uma hora ou outra elas (as construtoras) vão ter que repassar esses custos", explica Oliveira Júnior.
Mão de obra
O CUB/m² refere-se a um imóvel classificado como projeto-padrão, também chamado de padrão normal, que se refere a uma residência com garagem, pilotis (pilares em concreto armado que sustentam uma construção), oito pavimentos e três quartos, dois banheiros, uma sala, de 60 metros quadrados.
A mão de obra é o fator que mais impacta o CUB/ m². Segundo levantamento do Sinduscon OESP, as despesas com mão de obra, incluindo os encargos sociais, em setembro, foram de R$ 812,47 (ou 59,94% do total). Outras despesas que formaram o CUB do mês anterior foram: material (R$ 459,06 ou 33,87%); despesas administrativas (R$ 76,75 ou 5,66%); e equipamentos (R$ 7,20 ou 0,53%).
Entenda o CUB
O Custo Unitário Básico (CUB/m²) é o custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida na legislação, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64, e que serve de base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações. Portanto, o CUB/m² representa o custo parcial da obra, isto é, não considera os demais custos adicionais. E segue normatização da NBR 12.721/1998, da associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Teve origem por meio da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, que determina aos sindicatos da indústria da construção civil que divulguem, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere a legislação.
Para efeito de registro, os sindicatos enviam o CUB/m² para as delegacias regionais da Receita Federal, prefeituras e cartórios de registros de imóveis, além dos profissionais e empresas da área que solicitam o documento.
O Sinduscon OESP
O Sinduscon OESP foi fundado em 1991, abrange os 42 municípios da região administrativa de Araçatuba, e possui atualmente cerca de 30 associados, dentre empresas de obras residenciais, comerciais, industriais, habitação popular, obras públicas e privadas.
As principais atribuições do sindicato são assessorar os associados em suas necessidades técnicas e operacionais de construção civil, assim como representa-los coletivamente em situações administrativas, legislativas e jurídicas, e também emitir e divulgar pareceres sobre projetos de qualquer natureza, que digam respeito, direta ou indiretamente, aos seus interesses.
