É costume por parte de muitas pessoas entenderem que a causa protetiva dos animais é conceito e pauta de esquerda política. Isso não corresponde aos fatos. A defesa dos animais é prática dos que defendem a vida dos seres sencientes e não passa disso. Aludir-se que somente esquerdistas se identificam com essa questão, reitero, não reflete a verdade, não tem afinidade e vínculo com o que ocorre no dia a dia.
É fato que há esquerdistas que abraçam a causa, mas não significa necessariamente que todo defensor dos animais seja socialista. Eu sou liberal, cristão e conservador e me orgulho disso.
Estou dando essa explicação porque já me perguntaram se me identifico com a esquerda política, normalmente, apegada à defesa do meio ambiente e que se apossa deste entendimento, o que é um imensurável erro que precisa ser reparado.
Defesa dos animais e meio ambiente é privilégio dos que sentem, têm respeito à vida como um todo e não pauta dos contrários à liberdade. Infelizmente, a esquerda se apodera dessas questões emblemáticas, simpáticas à sociedade, mas, tudo não passa de um teatro com atores protagonistas e coadjuvantes que gostam de jogar confete no povo para agradar e pedir votos.
Eu não sou político e não tenho tal pretensão. Identifico-me com essas pautas mas não politizo meus ideais. As verdades precisam ser ditas para o conhecimento de todos. Como citei acima, considero-me conservador, naturalmente, cristão, a favor da vida dos animais e eminentemente liberal, sentindo-me muito bem dessa forma.
Contudo, não misturo essa prática com política. Há pessoas que gostam de aparecer, defendendo essa e outras causas. Eu não faço questão disso, honestamente. Se eu casualmente me destaco tem uma razão simples, objetiva e incontestável: estudo diariamente e sei que vou morrer sem saber muita coisa.
Ainda: insisto que a defesa dos animais não tem verniz nem cor partidária - é direito de todos. Infelizmente, alguns partidos políticos deixam entender que eles são majoritários na questão, são os grandes defensores da fauna e isso não reflete a verdade dos fatos. Tanto é que para comprovar o que afirmo enfaticamente, citarei algo que precisa ser refletido por todos que amam os animais e que se acham a voz de todos eles.
Para melhor exemplificar, a própria Constituição Brasileira de 1988 classifica o meio ambiente, a defesa dos animais como bens difusos , ou seja, pertencente a toda sociedade e tem o Ministério Público o principal aliado na função de tutelar juridicamente a fauna em amplo espectro, representando-os juridicamente.
Aproveito o ensejo para uma informação muito importante: eu recebo mensalmente informes de uma revista específica para veterinários -
revista Cães & Gatos VET (28/12/21)e recortei (simplifiquei) algo que devemos prestar bastante atenção. Inclusive, já fui entrevistado duas vezes por essa ótima revista: Alerta
Cães sem coleira: tutor deve controlar o acesso à rua A responsabilidade pelos animais não está apenas nos cuidados do dia a dia, como dar comida, água e levar para passear. Também cabe ao tutor evitar acidentes, como ataques a terceiros e a outros bichos. Animais com livre acesso à rua, sem guia ou focinheira, podem render problemas na justiça, mesmo quando não provocam danos físicos.
A professora do curso de Direito da Anhanguera, Andrea de Benedetto, explica que o tutor pode responder por lesão corporal culposa, caso aconteça alguma lesão à vítima ou omissão de cautela na guarda ou condução do animal, ou seja, se ele estiver solto e colocar em risco as pessoas ao seu redor.
Fonte: revista Cães & Gatos VET (28/12/21) Conclusão: ajudar os animais faz bem a nossa alma, sentimento de dever cumprido. Quem tem bom coração e entende que os animais precisam de voz atuante, age em prol deles, tornando-se um amigo para todos os momentos.
Com certeza, Deus agradecerá e a natureza, indubitavelmente, também!
"Onde tiveres teu tesouro, ali estará teu coração"
Mateus 6:21