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30/07/2018 às 15h34min - Atualizada em 30/07/2018 às 15h34min

Tratamentos estéticos realizados no inverno podem prevenir queimaduras e manchas

Exposição solar após tratamentos com laser e ácidos pode gerar problemas mais graves

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
A procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou cerca de 390%, nos últimos anos, segundo dados do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). No topo da lista dos tratamentos mais procurados encontram-se o preenchimento, a toxina botulínica, o peeling e o laser. O que todos esses procedimentos têm em comum é a indicação de serem realizados preferencialmente no inverno.

“Não significa que é proibido realizar esses tratamentos estéticos fora do período de inverno. Mas, como uma das recomendações mais importantes é evitar o sol, o indicado é fazer quando as temperaturas caem”, explica a dermatologista da Clínica Penchel, Luísa Bahia. Ela conta que quando o paciente está sendo submetido a um tratamento com ácido, laser ou peeling a pele fica inicialmente mais sensível e fina. Sendo assim, evitar a exposição ao sol é de suma importância para prevenir queimaduras na pele e garantir um resultado final satisfatório.

Os preenchimentos são feitos com ácido hialurônico e são indicados para harmonização facial, dar volume, amenizar as rugas, sulcos e vincos delicados. Os peelings são realizados com cosméticos a base de ácidos e servem para acelerar a renovação da pele. Já o laser atua em diferentes tratamentos estéticos, como os procedimentos para rejuvenscimento, tratar manchas e estrias e depilação. “A indicação de evitar a exposição solar é voltada principalmente para as áreas em que o procedimento foi feito. Tratamentos faciais, nos braços e pernas necessitam dessa atenção maior”, pondera Luísa.

Por ser um país tropical, naturalmente a temperatura do Brasil é mais alta. Nas outras estações do ano – outono, primavera e verão – a quantidade dos ácidos poderá ser reduzida. “A consulta com um profissional da área é de extrema importância para que o uso desses procedimentos não gere um problema futuro. Em alguns casos, pacientes usam ácidos, porque deu certo na amiga, ou fazem algum procedimento, pois viu a atriz da novela fazendo, e não deve ser assim. Cada paciente deve ser analisado individualmente”, acrescenta a dermatologista.

Drª Luísa Bahia - CRM 58.332 / RQE 39.849
Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
Santa Casa de Belo Horizonte - Dermatologia
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
 
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