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27/07/2018 às 16h43min - Atualizada em 27/07/2018 às 16h43min

Índice de infestação do Aedes aegypti cai para 0,9% em Birigui, aponta pesquisa da Secretaria de Saúde

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A Secretaria Municipal de Saúde de Birigui divulgou nesta sexta-feira, dia 27 de julho, o resultado do terceiro Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) do ano. De acordo com a pesquisa, o índice caiu para 0,9%, ficando abaixo de 1%, que é o preconizado pelo Ministério da Saúde. Há dois meses o índice estava em 6,9%.

Para o chefe de seção do CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses) Ricardo Cabral, a queda acentuada do Liraa é resultado do trabalho intenso de combate ao mosquito e de conscientização da população desenvolvido pelos agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias ao longo do primeiro semestre.

“Além do trabalho realizado diariamente pelos agentes, intensificamos as ações com os arrastões emergenciais nas áreas que tiveram alto índice de larvas, no qual eliminamos os focos e retiramos materiais inservíveis dos imóveis. Também reforçamos o monitoramento em ferros-velhos e borracharias, por exemplo, e os trabalhos educativos nas escolas”, destacou Cabral.

Embora o índice atual esteja satisfatório, o chefe de seção do CCVZ reforça que é importante que a população não descuide dos quintais de suas casas, evitando o acúmulo de água em recipientes que podem se tornar criadouros do mosquito. Ele ressalta que os trabalhos diários de controle ao Aedes continuarão de forma ininterrupta por toda a cidade.

“Não podemos relaxar agora, pois estamos próximo ao verão onde o calor e as chuvas aumentam, o que favorece a proliferação do mosquito. Por isso, pedimos à população que continue nos ajudando, evitando o acúmulo de água nos ralos das casas, pratinhos das plantas, materiais recicláveis e mantendo sempre lavados os bebedouros dos animais”, concluiu Cabral.

LEVANTAMENTO

Os agentes de combate a endemias do CCVZ percorreram de 2 a 19 deste mês 480 quadras, onde foram vistoriados 2.253 imóveis por toda a cidade. Durante o levantamento, foram encontrados 21 criadouros com larvas. Dentre os recipientes flagrados estão: vaso sanitário, ralos internos e externos, prato de vaso, garrafas retornáveis, bebedouros de animais, entre outros.

Birigui foi dividida em quatro áreas. A área 1, que concentra os bairros da região do Monte Líbano, João Crevelaro, Copacabana, Ivone Alves Palma, Copacabana, Alto do Silvares, Cohab 3, São Braz e Thereza Maria Barbieri, o índice foi de 0,71%. A área 2 que abrange a região do Cidade Jardim, Vila Bandeirantes, Bosque da Saúde, Vila Xavier, Jandaia 2 e o Pinheiros teve índice de 1,23%.

Na a área 3, que compreende a região dos bairros Distrito Industrial, Novo Parque São Vicente, Vila Isabel Marin, Jardim do Trevo e Vale do Sol, o resultado foi de 1,12%. Já nos bairros da área 4, como Quemil, Silvares, Recanto Verde, Tijuca, Portal da Pérola 1 e 2, Santo Antonio e Jardim Aeroporto, o índice foi de 0,68%.

DADOS

No Liraa realizado em janeiro o índice chegou a 10,2%, caindo para 6,9% no levantamento feito em abril. Conforme a Vigilância Epidemiológica, de janeiro até o dia 23 de julho foram confirmados 18 casos positivos de dengue, sem mortes. Não há nenhum caso positivo de chikungunya, zika vírus e febre amarela, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
 
 
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