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19/07/2018 às 08h59min - Atualizada em 19/07/2018 às 08h59min

Partido NOVO em Araçatuba

Júnior Borges, especial para o AtaNews
Na noite da última sexta-feira estive na reunião do partido Novo em um restaurante tradicional da cidade. O objetivo foi divulgar o corpo de candidatos, apresentar uma prévia das propostas e gerar multiplicadores de seus ideais.

Minha humilde avaliação com base na visão de um mero estudante de direito e entusiasta político é a seguinte: ¹Foram poucas pessoas, mas - avaliando o local e a quantidade de cadeiras - conclui-se que o objetivo não era quantitativo. ²É um partido interessante, possui alguns diferenciais dentre os quais me chamaram a atenção: o fato de realizar um processo seletivo para garantir o “padrão novo de qualidade”; o fato de não usarem dinheiro público na campanha; a ideia de limitar os mandatos para não transformar a representatividade em profissão e a preocupação com a disciplina e organização.

 Realmente os apresentados possuem um currículo que deixa a maioria dos nossos parlamentares no chinelo (e me refiro em todos os âmbitos).

 Sobre o polêmico liberalismo, a meu ver, o NOVO possui uma dose moderada que se posiciona mais próximo do neoliberalismo. O que isso quer dizer? Eles não pregam Estado zero! O governo atuaria com vigor na saúde, educação e segurança, mas ainda supervisionaria - de forma sutil – outros setores, p. ex., infraestrutura.

 Portando, são ideias equilibradas, moderadas, realistas e diferentes do cardápio que estão nos oferecendo por aí.Resta saber se há chance de prosperar (segundo eles há). Ainda temos uma boa camada da sociedade que não tem a menor noção de economia, tão pouco interesse em aprender, portanto é difícil convencê-los em tão pouco tempo de que para comida voltar à mesa é necessária uma grande reforma que envolve um sistema complexo de âmbito nacional e internacional. Com efeito, o Novo pode não aparentar a proposta mais fácil ou confortável, todavia – considerando o buraco que o país entrou – sugere o necessário.


 

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