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19/08/2022 às 09h27min - Atualizada em 19/08/2022 às 09h27min

Vera Lúcia diz que prioridade do seu governo será combate à fome

Combate ao desemprego também é uma promessa da candidata

Agência Brasil
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lucia Pereira, disse quinta-feira (18) que a prioridade do governo dela será acabar com a fome e a miséria no país. Para atingir seu objetivo, a candidata afirmou que irá estatizar as maiores empresas alimentícias do país e realizar a reforma agrária.

“O Brasil é um dos países que mais produz alimentos no mundo, contudo, mais de 30 milhões de brasileiros estão passando fome. Voltamos a ser incluídos no Mapa da Fome da ONU [Organização das Nações Unidas]. Defendemos estatizar as maiores empresas alimentícias do país e realizar reforma agrária para garantir alimentos a todos os brasileiros”, disse em atividade na Feira Livre da Brasilândia, na zona Norte da capital paulista.

Para o combater o desemprego, Vera defendeu a realização de um plano de obras públicas e reduzir a jornada de trabalhos, sem diminuir os salários.

Além da atividade na Feria da Brasilândia, Vera gravou, pela manhã, vídeos para a campanha. No início da tarde, recebeu o Plano País da Infância e Adolescência elaborado pelo movimento Agenda 227. À noite, participou de conversa com alunos da Universidade de São Paulo (USP), na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, evento organizado pelo Coletivo Rebeldia.

Já nesta sexta-feira (19) a candidata apresentou por meio de suas redes sociais, algumas propostas que, segundo ela, ajudarão o Brasil a resolver os problemas de moradia. Em sua conta no Twitter, a candidata citou relatório das Nações Unidas que informa haver, no país, cerca de 33 milhões de pessoas sem moradia.

“Isso é um problema emergencial, que afeta a qualidade de vida de uma grande parte dos trabalhadores”, disse Vera ao acrescentar haver, também, "seríssimos problemas de saneamento, esgotos, abastecimento de água e iluminação nos bairros populares”.

De acordo com o levantamento apresentado por ela, 31,3 milhões de pessoas não têm acesso a água encanada no Brasil; e 74 milhões (37% da população) não têm acesso a esgoto. “Da mesma forma, faltam equipamentos urbanos básicos como escolas e unidades de saúde (lazer, esporte, cultura). Essa brutalidade ocorre em um país que tem uma das maiores economias do mundo”, escreveu na rede social.

Na sequência, a candidata apresentou as propostas de sua campanha para resolver essa “questão emergencial”. Em primeiro lugar, ela diz que, se eleita, implementará um plano para a construção de habitações populares, saneamento básico e obras públicas em todo o país. “Esse plano pode absorver boa parte dos desempregados”, argumentou.

Ela defendeu também a desapropriação de “imóveis dos grandes proprietários que vivem da especulação imobiliária”, o que, segundo a candidata, possibilitaria a ocupação desses imóveis por uma parte da população sem teto. “O dinheiro para construir seis milhões de casas e demais equipamentos públicos necessários à população virá integralmente dos R$ 346,6 bilhões de isenções de impostos às grandes empresas”, complementa.

Vera Lúcia propôs também a “imediata legalização das ocupações de terrenos, com urbanização e saneamento adequados”. A candidata do PSTU terá a tarde de hoje dedicada a uma entrevista que concederá à Rádio Cultura, de Aracaju. A vice de sua chapa, Raquel Tremembé, se reunirá com advogados na subseção Jabaquara da OAB, em São Paulo.

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