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25/04/2022 às 09h55min - Atualizada em 25/04/2022 às 09h55min

No Dia da Hipertensão Arterial, cardiologista do IMC alerta que doença pode ser risco já a partir da juventude

1 em cada 5 brasileiros sofre de hipertensão, segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

Assessoria de imprensa, Marcelo Gomes
O cardiologista Luciano Miola, do IMC - Instituto de Moléstias Cardiovasculares, examina paciente na emergência cardiológica da instituição - Foto: Divulgação
Esta terça-feira, 26 de abril, é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença que se configura em problema de saúde pública no Brasil, onde um em cada cinco indivíduos sofrem da doença, segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP.

A hipertensão ou pressão alta, como é popularmente conhecida, deve exigir muitos cuidados das pessoas, alerta o cardiologista Luciano Miola, diretor técnico do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC, localizado em Rio Preto e centro de referência para toda a região. “Ela é uma doença grave, que pode comprometer o organismo e levar à morte. E o que preocupa ainda mais é que é silenciosa, ou seja, muitas vezes a pessoa é hipertensa, mas não sabe, correndo sério risco”, afirma o cardiologista.

A prevenção e o diagnóstico precoce, portanto, são fundamentais e devem começar ainda quando a pessoa é jovem, antes dos 30 anos. “É comum consideramos a hipertensão como uma doença da idade avançada. É certo que ela atinge mais adultos acima dos 40 anos, porém, recomendamos que, já a partir dos 30 anos, as pessoas realizem o checkup cardiológico periódico, ao menos uma vez por ano”, afirma Dr. Luciano Miola. No IMC, o checkup envolve o cardiologista e equipe multidisciplinar que realizam uma série de exames diagnósticos e físicos, como o teste ergométrico de esforço, por exemplo.

A prevenção envolve também a adoção de hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos regularmente, evitar excesso de sal na alimentação, combater a obesidade e ter atividade de lazer, entre outros, orienta o diretor técnico do IMC.

Prevenir, portanto, é imprescindível, já que não existem sintomas para hipertensão, no entanto, quando surgem são graves, como o infarto. Caso a pessoa sinta mal súbito no coração, como arritmia ou princípio de infarto, é fundamental que ela procure, de preferência, uma emergência cardiológica. “É um serviço que possui equipe multiprofissional especializada para diagnosticar um quadro cardiovascular grave com o máximo de agilidade e prosseguir com o atendimento adequado para cada caso específico”, explica Dr. Luciano Miola.

Como centro de referência no Estado de São Paulo, o IMC possui emergência cardiológica 24 horas por dia, contando com unidade coronariana, estudo eletrofisiológico, hemodinâmica e um setor exclusivo para a realização de exames cardiológicos e centro cirúrgico.

A arritmia cardíaca e a dor torácica aguda são problemas comuns em hipertensos que os levam à emergência cardiológica. “A demora no atendimento pode aumentar e muito os riscos de danos com sequelas ao coração e até a morte”, alerta o diretor do IMC.

Na emergência cardiológica, o paciente é avaliado de forma integral, o que envolve uma equipe multidisciplinar que inclui enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos cardiologistas e de outras especialidades, setores de laboratório e de radiologia, equipes da hemodinâmica, cirurgia cardíaca, UTI e centro cirúrgico.

Estes profissionais dispõem no IMC de infraestrutura para oferecer o atendimento completo, como posto de laboratório de análises clínicas e exames avançados de diagnóstico por imagem. O instituto está preparado para executar com o máximo de agilidade os mais diversos exames e procedimentos, tais como cateterismo, angioplastia, ultrassom intracoronariano, dentre outros. Seus equipamentos modernos ainda permitem realizar procedimentos cardíacos que evitam intervenções mais invasivas.

O Ministério da Saúde estima que existam no país mais de 30 milhões de hipertensos, dos quais, apenas 10% fazem o controle adequado. Além de ser considerada a doença de maior prevalência na população brasileira e é a principal causa de morte no Brasil.

A hipertensão faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal e acaba comprometendo o funcionamento de outros órgãos. Diversos fatores contribuem para a elevação da pressão arterial, dentre eles, obesidade, sedentarismo, estresse, herança familiar e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Considera-se ideal a pressão igual ou menor 135 x 85mm Hg, mas pode variar dependendo da faixa etária. Porém, cardiologistas advertem que variações destes números são aceitos. Por exemplo, com o avanço da idade é normal que a pressão mude, sem comprometer a saúde. Porém, só um médico está habilitado a dizer se a variação é aceitável.

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