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30/11/2021 às 12h43min - Atualizada em 30/11/2021 às 12h43min

Confira 4 dicas para realizar a organização financeira

Além de se organizar com as ações pessoais, é essencial que uma pessoa tenha controle sobre a parte financeira de sua vida, prevenindo problemas provenientes da falta de organização e previsão sobre o que está acontecendo.

Assessoria de imprensa, michelly.sicchieri
Foto: Imagem Ilustrativa
Querendo ou não, o dinheiro se tornou parte vital do dia a dia das pessoas, necessitando que elas saibam o que fazer com ele e como fazer para que não enfrente problemas ao longo do tempo, exigindo, portanto, uma organização financeira de qualidade.

Sendo assim, para que uma pessoa consiga ter essa parte da vida saudável e sem desencadear prejuízos para as outras áreas, é imprescindível realizar o seu planejamento e organização, tornando-os hábitos.

De forma geral, essas ações permitem ao indivíduo adquirir uma visão mais ampla sobre quais são seus gastos e ganhos e para onde eles vão, além da identificação mais fácil de atitudes que o afetam negativamente.

Isso porque, por exemplo, se uma pessoa deseja comprar um notebook novo, ela consegue se planejar para diminuir os seus gastos durante um período de meses e organizar toda a sua entrada e saída financeira para que ele consiga atingir seu objetivo.

Ao que se refere a organização financeira?

Primeiramente, a organização financeira é um conjunto de ações que auxiliam os indivíduos a programar uma situação futura e implementar ações para conseguir alcançar seus objetivos, compromissos e desejos.

No que se refere às finanças, está totalmente relacionado à criação de uma estimativa do volume de receitas, despesas e diferentes gastos, ou seja, é um método para a compreensão de como o dinheiro é utilizado por cada proprietário. A partir do uso dessa ferramenta, o usuário é capaz de organizar todas as ações e variáveis que afetam o seu orçamento, definindo a natureza do seu dinheiro, seus possíveis exageros de consumo e atos que podem prejudicar seu saldo mensal.

Por exemplo, se o dono de uma empresa de  avaliação de ativos utiliza essa organização ele pode perceber que está gastando grande parte do seu orçamento mensal com uma estratégia de marketing que não a está dando retorno. Sendo assim, ele é capaz de retirar esse excesso e utilizar seu capital de forma mais consciente, impedindo-o de esquecer dos seus gastos fixos e aumentando a eficiência no ganho dos lucros.

É tudo girando em torno da criação de uma consciência sobre os gastos e ganhos e, como consequência, fazendo com que a identificação de falhas seja mais fácil e cada um consiga estabelecer estratégias capazes de corrigi-las, além de um direcionamento eficaz. 

É importante destacar que existe a possibilidade de contratação de uma assessoria contábil para a sua criação e auxílio durante todo o processo, assim como não é algo obrigatório, variando de acordo com cada pessoa e seu nível de preparo para tal.

Como se comprova a importância dessa organização?

Nesse contexto, é possível perceber que realizar essa organização financeira é uma ação de grande importância. Para deixar esses motivos mais claros, segue uma lista dos principais:
  • Acompanhamento com clareza do movimento do dinheiro;
  • Dá uma informação concreta em números sobre os ganhos;
  • Facilita o conhecimento sobre o dinheiro;
  • Aumenta o valor sobre os investimentos;
  • Ajuda na compreensão real da situação das finanças;
  • Melhora a gestão dos recursos;
  • Permite a tomada de decisões mais assertivas;
  • Facilita o alcance de objetivos desejados.
Portanto, muitas vezes, não significa que a pessoa não tem recursos financeiros suficientes, mas sim que ela não sabe os organizar, prejudicando diversas outras ações que são essenciais para o estabelecimento desse controle.

Quais são as etapas para o seu uso?

Sendo assim, é imprescindível compreender como aplicar esse planejamento no cotidiano e aprender a utilizá-lo de forma eficiente para auxiliar nas próprias finanças. Para isso, serão analisadas as principais dicas para tal.

1- Anote tudo referente ao dinheiro

A primeira ação que não pode faltar de jeito nenhum é a realização da anotação de qualquer informação referente à movimentação do dinheiro, ou seja, quais foram os gastos e ganhos, quando eles aconteceram e suas origens e destinos.

Será a partir dessa ação que o indivíduo conseguirá controlar e ter uma noção do quanto de fato recebe e gasta, criando uma visão geral de em que pontos ele pode cortar ou reduzir certos gastos.

Além disso, essa anotação permite a criação de um possível cenário futuro, possibilitando a criação de uma previsão para os próximos meses, o que permite a ele criar um planejamento para economizar parte de seus ganhos e investir em algo de seu desejo. Portanto, se foi gasto X reais em um projeto de ar condicionado, ele deve ser anotado em um caderno específico ou em uma planilha digital, para que ele não seja esquecido e possa ser pago com tranquilidade e incluído nas despesas daquele mês.

Atualmente, já existem diversos aplicativos ou sites com o objetivo de auxiliar na organização financeira, mas o método do caderno tradicional também pode ser usado. Não importa a forma de anotação, contanto que ela seja eficiente e aplicada sempre.

2- Estabeleça objetivos

É essencial para um controle financeiro de qualidade estabelecer objetivos e as prioridades no que se refere ao uso do capital.

Eles podem ser a aquisição de um bem material a longo ou médio prazo, como a compra de uma empresa de vistoria de carros ou a curto prazo.

Independentemente de quais sejam eles, deve-se entender como eles conseguem ser alcançados e a quantia financeiramente falando necessária para que isso seja possível, pois será possível separar dinheiro com um propósito.

Isso porque, quando os objetivos são bem definidos, torna-se muito mais fácil criar um senso de prioridade, possibilitando a eliminação de despesas mensais que não são tão importantes e acabam comprometendo a concretização das metas. Portanto, é o momento de realizar uma análise geral, definindo para onde o dinheiro economizado será destinado e o tempo necessário para a sua conclusão, pois sem a definição de um prazo, ele pode parecer algo solto e difícil de acompanhar a evolução.

Isto é, por exemplo, uma pessoa deseja investir na realização de alguns cursos profissionalizantes que são de valor consideravelmente elevado entre os próximos 6 meses, ela precisará definir onde deve parar de gastar para conseguir o que deseja.

Dessa maneira, ela conseguirá acompanhar o crescimento do dinheiro disponível para que ela consiga alcançar o que deseja sem dificuldades e de forma controlada, sendo muito mais eficiente e direcionado.

3- Pare com as compras por impulso

As compras por impulso são muito estimuladas atualmente, principalmente no ambiente digital, contudo elas precisam ser evitadas ao máximo, uma vez que podem nem ser importantes, mas capazes de comprometer a concretização dos objetivos.

Em geral, elas são gastos desnecessários e que podem ser investidos de forma muito mais inteligente ao longo do mês, mas o pior de todos é quando são realizados com uso do parcelamento no cartão de crédito, capazes de prejudicar todo o esforço da organização. Sendo assim, por exemplo, antes de realizar a compra de um curso para tirar carteira de moto A, é importante pensar se é algo de fato necessário e comprar o seu custo com a disponibilidade financeira do mês, assim como ela irá afetar os futuros gastos.

Se for algo de desejo concreto e que não irá prejudicar os esforços prévios para guardar dinheiro, a compra pode ser realizada com tranquilidade, mas, em caso contrário, seria uma ideia interessante adiar a compra para quando ela for necessária ou possível.

4- Realize o acompanhamento mensal

Após a definição dos objetivos, é imprescindível acompanhar o andamento deles e como eles estão evoluindo, sendo possível a identificação de quanto tempo falta para a sua conclusão e se as estratégias estão sendo eficazes ou se precisam ser modificadas.

Isso é fundamental, pois não há sentido estabelecer metas se elas nunca serão alcançadas ou se não há a compreensão de como elas irão se encaixar na rotina. Isto é, por exemplo, um indivíduo deseja contratar uma empresa de arquitetura comercial, tendo isso como objetivo, se ele não retornar mensalmente para saber se os pontos em que ele está economizando estão funcionando, ele continuará empacado na mesma situação.

Uma boa ideia neste ponto seria dividir metas a longo prazo em menores e de curto prazo, para que haja a prevenção do descontrole financeiro, como, para reformar a casa, separar em pequenas mudanças ao longo dos meses.

Dessa maneira, a organização flui de um jeito mais dinâmico e que não causa a desestimulação sobre o projeto, mantendo sempre a empolgação em dia e diminuindo a necessidade de juntar muito dinheiro de uma vez.

Conclusão

Em suma, realizar a organização financeira é uma ação essencial para qualquer pessoa, uma vez que permite o aumento do controle sobre toda a situação e movimentação de seu dinheiro, garantindo diversos benefícios.

Sendo assim, é imprescindível conhecer algumas dicas para a sua realização, como as que foram citadas ao longo deste artigo, visando a garantia de uma implementação de qualidade e que será eficiente para que o usuário alcance seus objetivos.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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