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14/11/2021 às 14h44min - Atualizada em 14/11/2021 às 14h44min

Evento foi vitrine para o Brasil mostrar suas políticas ambientais, avalia Governo

Ministro do Meio Ambiente e equipe fizeram um balanço da participação do Brasil na Conferência do Clima

Governo de São Paulo
Foto: Divulgação
A 26ª Confederação das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) possibilitou que o Brasil mostrasse ao mundo que o país pratica uma economia verde e é protagonista nas negociações envolvendo o clima. A avaliação é do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ao participar do encerramento do Pavilhão Brasil da COP26, em Glasgow, na Escócia. “Parte da COP é mostrar um pouco o que acontece no Brasil e também o que acontece num Brasil onde o futuro verde está aqui. Esse era um desafio, trazer casos reais. Eu acho que a gente conseguiu aproveitar aqui e trazer casos reais e também as políticas reais do Governo Federal em relação ao meio ambiente”, afirmou o ministro.

“Foi uma ótima oportunidade para a gente poder dar uma demonstração do que o Governo Federal vem fazendo na área ambiental e também abrir espaço para que parceiros, o privado também mostre suas ações”, complementa a secretária da Amazônia e Serviços Ambientais, Marta Giannichi.

Foram duas semanas de apresentação de ações do setor privado e de políticas públicas em eventos realizados de forma híbrida no Pavilhão Brasil, em Glasgow, e no estúdio montado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.  Durante esses dias, foram mais de 100 cases de projetos e planos do Governo Federal e do setor privado, que resultaram em mais de 70 horas de transmissão.

Em Glasgow, o Brasil pôde mostrar sua matriz energética limpa, um agronegócio sustentável, uma indústria em transição para baixo carbono e um setor financeiro que faz investimento privado em infraestrutura verde.

“O destaque para infraestrutura é um modal novo, que vai trazer uma redução de 75% das emissões do transporte de carga. Esse modal é bastante interessante porque traz o modal ferroviário com mais de três mil quilômetros”, destacou Joaquim Leite.

Durante a COP, o Brasil também se destacou ao mostrar seus exemplos no tratamento de resíduos sólidos. “Foram 12 casos de sucesso, muitos dos quais o Brasil assume a posição de liderança mundial, como a reciclagem de lata de alumínio, do óleo lubrificante usado e também de pneus, bateria de chumbo. Enfim, vários exemplos que mostram que a reciclagem também contribui para as reduções de gás de efeito estufa, ao mesmo tempo que preserva os recursos naturais e se evita o descarte inadequado que pode levar à poluição ambiental e gerando emprego verde”, frisou o secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França.

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No primeiro dia de COP26, o governo brasileiro anunciou que se compromete a reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Antes, a promessa para o período era baixar para 43%. O governo espera alcançar a neutralidade em 2050.

Também em sua estreia na 26ª Conferência das Partes, o Governo Federal anunciou a antecipação de 2030 para 2028 a meta de eliminar o desmatamento ilegal no País.

Já o Ministério de Minas e Energia anunciou que o Brasil terá 50% da matriz energética limpa até 2030. Antes, a meta era 48%.

“O sucesso da COP foi o nosso bom trabalho em mostrar que o Brasil é um protagonista nas negociações, as negociações acontecem porque o Brasil se mexe e se mexe na direção certa”, concluiu o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

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