26/10/2021 às 09h08min - Atualizada em 26/10/2021 às 09h08min
Número de pets em lares brasileiros têm aumento significativo
A crise causada pelo novo coronavírus afetou de forma negativa vários setores no mundo. Porém, alguns conseguiram superar a pandemia, como é o caso do mercado de pets. O sucesso pode ser explicado pelo aumento do número de animais que residem em casas brasileiras. Para se ter uma ideia, houve um crescimento de 30%
Assessoria de imprensa, Diego Andrade
Foto: Imagem Ilustrativa O novo comportamento do brasileiro foi identificado por meio da pesquisa Radar Pet 2021, que foi conduzida pela Comissão de Animais de Companhia (Comac). Ela observou esse crescimento durante o isolamento social provocado pela crise sanitária. Naquele período, os brasileiros procuraram uma companhia enquanto não poderiam sair de sua residência.
O mais interessante do estudo é que ele foi bastante completo. Foi possível perceber o perfil dos donos de pets, hábitos de cuidados e o crescimento do número de adoções.
Leonardo Brandão, coordenador da comissão enviou um comunicado à imprensa destacando esse novo cenário. “O que percebemos é que as famílias adotaram mais, inclusive tendo um grande percentual de pessoas que adquiriram o primeiro pet durante a pandemia”.
O estudo apontou que 23% dos donos de pet adotaram animais pela primeira vez. “Os animais de companhia são extremamente importantes para a saúde e o bem-estar emocional das famílias durante esse período de estresse. E isso alavancou as adoções, que já eram uma tendência forte”, destaca o coordenador.
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Aumenta população de gatos
De acordo com a Radar Pet 2021, o número de adoções de felinos foi maior do que o de cães. 84% dos tutores optaram por gatos. Já 54% escolheram os cachorros como os seus melhores amigos.
A tendência é que os felinos sejam os pets com a maior população em nosso país. O custo para ter esse tipo de animal é um dos principais motivos pelos quais as pessoas têm preferido os gatos.
Perfil de tutores
Já em relação ao perfil dos tutores, a pesquisa identificou que as pessoas que moram sozinhas são aquelas que buscaram por um novo membro para fazer parte da sua família.
A quantidade de pais de pets que consideram os pets como parte da família também aumentou, enquanto a quantidade de tutores que enxergam cães e gatos como animais de estimação caiu.
Poder da tecnologia
A tecnologia ajudou os pais de pet a cuidarem do seu melhor amigo com mais carinho e atenção, o que foi observado por meio da aquisição de produtos pela internet, feitas por 74% dos consumidores. Grande parte dos tutores afirmam que pretendem continuar com esse hábito após a crise sanitária.
O estudo também apontou um crescimento no número de visitas ao veterinário, seja para consultas de prevenção ou aplicação de vacinas. A tecnologia também atua na aquisição de medicamentos online e nas consultas que são conduzidas de forma virtual.
Os médicos veterinários também aumentaram a presença digital, especialmente nas redes sociais. Eles perceberam que a tecnologia é uma ótima forma de garantir a comunicação com os consumidores.
Dados preocupantes
A pesquisa trouxe informações que merecem um cuidado especial. Infelizmente, houve um aumento na quantidade de pets que deixaram um lar.
A Comac calcula que quase 10 milhões de animais foram abandonados durante a crise sanitária. Grande parte dos brasileiros tiveram esse tipo de comportamento em virtude da perda de renda. É o que aposta a Comissão de Animais de Companhia.
É importante acompanhar as notícias do mercado para entender como melhorar os cuidados com o seu melhor amigo. Uma dica interessante é acessar o
blog Petvi. Todos os meses são publicadas notícias que impactam a vida de qualquer tutor.
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