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27/04/2018 às 09h10min - Atualizada em 27/04/2018 às 09h10min

CRUELDADE: Borracheiro que abusou, amarrou e matou jovens ao jogá-las de ponte do Tietê é condenado a 85 anos de prisão

Política e Mais
Foto:Divulgação

Após quatro anos, a Justiça de Pereira Barreto condenou, nesta quinta-feira (26), a pena de 85 anos de prisão a ser cumprida inicialmente em regime fechado, o borracheiro Edson Francisco da Silva, de 46 anos, até então acusado de ter matado e jogado no rio Tietê os corpos de duas adolescentes de Andradina.

O crime aconteceu em abril de 2014. Na ocasião, o borracheiro, na avenida Guanabara, uma das principais de Andradina, ofereceu carona às adolescentes Jheniffer Nayara da Silva e Yara Barbosa, que tinham 13 e 14 anos respectivamente, por causa do tempo de chuva.

Apesar da justificativa para atrair as adolescentes, o borracheiro acabou as levando até uma ponte sobre o rio Tietê, em estrada que liga Andradina a Pereira Barreto. De forma cruel, ele abusou sexualmente das jovens e acabou jogando as duas no rio, ainda vivas, amarradas com a calcinha de uma delas e a meia de outra.

As adolescentes não conseguiram se soltar e foram encontradas boiando nas águas do rio, próximo ao local onde ocorreu o crime. Após praticar relações sexuais com as menores e as ter lançado à morte em um dos principais rios da região, Edson Francisco da Silva fugiu.

Ele foi localizado, por conta de registro de imagens do veículo usado para transportar as garotas, na cidade de Cianorte (PR). O borracheiro foi preso em um hospital da cidade, onde foi internado após tentar tirar a própria vida tomando veneno de rato.

DISSIMULADO

Apesar de ter confessado os crimes, no júri realizado nesta quinta-feira no Fórum de Pereira Barreto, o borracheiro chegou a tentar mudar sua própria versão para o crime, na tentativa de de se colocar como inocente.

Ele tentou colocar outras pessoas como participantes do crime, porém sem convencer a Justiça e os jurados do caso, devido à quantidade de provas reunidas no processo. Edson chegou a esboçar sorrisos durante o julgamento.

Preso até então na penitenciária de Iaras, na região de Avaré, o borracheiro, com a condenação de 85 anos de detenção, aforam fica à disposição da Justiça sobre qual será seu destino após o julgamento. Ele poderá recorrer, porém continuará preso caso venha tentar se livrar da punição em instância superior.
 


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