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06/08/2021 às 11h25min - Atualizada em 06/08/2021 às 11h25min

Jogos: Brasil bate Coreia do Sul e pega EUA na final do vôlei feminino

Disputa pela medalha de ouro começa à 1h de domingo (8)

Agência Brasil
Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Direitos Reservados
A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/16 e 25/16, nesta sexta-feira (6), e se classificou para a disputa da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio contra os Estados Unidos.

Campeão olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012, o vôlei feminino do Brasil está de volta a uma final de Jogos após decepcionar na Rio 2016, quando foi eliminado nas quartas de final pela China.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB


Diante da Coreia do Sul, adversária que havia derrotado por 3 a 0 na estreia em Tóquio, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães fez outra boa partida.

Pouco antes do jogo, o Brasil perdeu a oposta Tandara, que está fora da Olimpíada após notificação de suposta violação de regra antidoping, de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil. Rosamaria substituiu Tandara no time titular e fez 10 pontos. A maior pontuadora da partida foi Fernanda Garay, com 17.

Mais cedo, a seleção dos Estados Unidos se classificou para a final depois de vencer a Sérvia, que conquistou a medalha de prata no Rio. O ouro ficou com a China há cinco anos.

Os EUA, medalhistas de bronze em 2016, avançaram para a decisão de domingo com uma vitória por 25/19, 25/15 e 25/23 sobre a campeã mundial na Ariake Arena.

A oposta norte-americana Andrea Drews marcou 17 pontos, enquanto Jordan Larson fez 15. Jordan Thompson permaneceu no banco devido a uma lesão no tornozelo.

Os Estados Unidos conquistaram três medalhas de prata e duas de bronze no vôlei feminino, mas nunca a de ouro.

Larson, de 34 anos, que disputa sua terceira Olimpíada, tem uma prata e um bronze. "Espero completar a série", disse ela.

Isaquias Queiroz avança direto à semifinal do C1 1000 m 

Foto: Maxim Shemetov

Foto: Maxim Shemetov


Isaquias Queiroz se classificou de forma direta à semifinal na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão) ao vencer a 2ª bateria na 1ª posição com o tempo de 3min59s894, na noite desta quinta-feira (5) no Canal Sea Forest.

Foto: Jonne Roriz /COB

Foto: Jonne Roriz /COB


A semifinal ocorre na noite da próxima sexta-feira (6), a partir das 21h44 (horário de Brasília).

Quem também caiu na água foi Jacky Godmann, que finalizou a 3ª bateria em 4º lugar, com o tempo de 4min24s732. Assim, ele terá que disputar uma das três baterias das quartas de final. A prova do brasileiro acontece ainda na noite desta quinta-feira a partir das 23h35. Seguem à semifinal apenas os dois primeiros de cada bateria.

Foto: Jonne Roriz /COB

Foto: Jonne Roriz /COB


Jacky Godmann é eliminado nas quartas de final do C1 1000 m

O baiano Jacky Godmann foi eliminado da prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão) após terminar a 2ª bateria das quartas de final na 6ª posição, na noite desta quinta-feira (5) no Canal Sea Forest.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB


O atleta de 22 anos completou a prova em 4min18s208. Apenas os dois primeiros colocados se classificaram para a semifinal da prova, que acontece na próxima sexta-feira (6), a partir das 21h44 (horário de Brasília).

O outro brasileiro na prova, Isaquias Queiroz, garantiu vaga nas semifinais mais cedo.

Com infração no final, Érica Sena fica em 11º lugar na marcha atlética

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


A pernambucana Érica Sena ficou bem perto de realizar o sonho de conquistar uma medalha inédita para o Brasil na marcha atlética na Olimpíada de Tóquio (Japão), na madrugada desta sexta-feira (6). Na reta final da prova de 20 quilômetros, a brasileira estava em terceiro lugar, o que lhe garantiria o bronze. Entretanto, cometeu uma infração e foi punida com a perda de dois minutos durante os quais teve de ficar parada, restando menos de um quilômetro para completar a prova. A atleta terminou a marcha na 11ª posição,em 1h31mim39s. A competição foi realizada no Parque Sapporo Odori, na cidade de Sapporo.

Érica Sena, de 36 anos, foi punida por por causa de um movimento irregular, o que foi um golpe duro para a brasileira, que saiu da prova desolada e chorando bastante. Seria a primeira medalha na história da marcha atlética para o país.

Quem conseguiu aproveitar o infortúnio da brasileira foi a chinesa Hong Liu (1h29mim12), que levou a medalha de bronze quando dificilmente conseguiria ultrapassar Erica, que estava próxima da medalhista de prata Sandra Lorena Arenas (1h29mim37s). O ouro acabou no peito da italiana Antonella Palmisano, com o tempo de 1h29min12.

A atual sétima colocada no ranking mundial, a brasileira estreou em Olimpíadas na Rio 2016, quando terminou na sétima colocação. Esta seria a terceira conquista do atletismo brasileiro em Tóquio 2020. Os paulistas Alison dos Santos, o Piu, na prova de 400m com barreiras, e Thiago Braz, no salto com vara, levaram medalha de bronze.

Kawan Pereira se classifica à semi dos saltos ornamentais

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


O Brasil se classificou com Kawan Pereira à semifinal dos saltos ornamentais na Olimpíada de Tóquio (Japão), na madrugada desta sexta-feira (6). O piauiense, de 22 anos, se classificou em 17º lugar (371.65 pontos) na plataforma de 10 metros, na prova realizada no Centro Aquático de Tóquio. A competição reuniu 29 saltadores e apenas os 18 melhores avançaram à semi, que será disputada neste sábado, a partir das às 22h (horário de Brasília). Os 12 melhores colocados brigarão por medalha na final: às 3h de domingo (8). 

“No começo achei que não ficaria tão nervoso, mas na hora da prova fiquei um pouco. Meu primeiro salto foi bom, mas alguns outros da minha série davam para ser acertados melhor. Mas, passei, fiz a minha parte. Acredito que amanhã eu vou fazer uma competição melhor”, disse o atleta, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). 

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


Em primeiro lugar na classificação ficou o chinês Jian Yang (546.90), seguido do compatriota Yuan Cao (529.30). A competição contou também com a participação do carioca Isaac de Souza, de 22 anos, que ficou na 20ª posição (339.30), fora da zona de classificação.

O atleta nascido em Parnaíba (PI) jogava futebol e chamou a atenção de um treinador pela forma peculiar que comemora os gols: Kawan dava saltos mortais que aprendera na capoeira. Estreante em Olimpíadas, o jovem está confiante em garantir presença do Brasil na final.

"Espero me classificar para a final. Seria um sonho realizado. Ainda não estamos em busca de medalha, mas uma final eu acho que dá para pegar”, afirmou o saltador.

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


A delegação brasileira de saltos também teve a participação de Luana Lira (trampolim de 3 m) e de Ingrid Oliveira (plataforma de 10 m), que não passaram da primeira fase. Luana ficou em 21º lugar na classificatória, e Ingrid na 24ª colocação. 

Hipismo salto: Brasil vai à final por equipes, após 17 anos sem pódio

O hipismo brasileiro está classificado para a final por equipes do salto na Olimpíada de Tóquio (Japão). Nesta sexta-feira (6), o trio formado por Marlon Zanotelli, Pedro Veniss e Rodrigo Pessoa terminou a eliminatória na oitava colocação. Os dez melhores times, entre 19 participantes, habilitaram-se à briga por medalhas, que será neste sábado (7), às 7h (horário de Brasília), novamente no Centro Equestre da capital japonesa.

Foto: Júlio César Guimarães/COB

Foto: Júlio César Guimarães/COB


Montando Edgar M, o cavaleiro Zanotelli foi o primeiro brasileiro a encarar o percurso, sem faltas. Na sequência, Veniss e o cavalo Quabri d L'Isle derrubaram um dos 14 obstáculos, recebendo uma punição de cinco pontos.

Medalhista de ouro na Olimpíada de Atenas (Grécia), em 2004, na disputa individual, Pessoa foi o último  brasileiro a competir. O parceiro equino, Carlito's Way, teve dificuldades no percurso, chegando a recuar em um dos obstáculos antes de saltá-lo. O trio, portanto, teve 25 pontos deduzidos. Nenhum do Zanotelli, cinco do Veniss e 20 do Pessoa.

Foto: Júlio César Guimarães/COB

Foto: Júlio César Guimarães/COB


"O Carlitos ficou muito tenso e nervoso na pista, assustado com os obstáculos. Ele reagiu algumas vezes, mas eu sabia que tinha uma boa margem para passar para o segundo percurso. Tive que levar ele com firmeza e não foi muito agradável, mas eu tinha que seguir pela equipe e levá-lo até o final. Tenho certeza que nosso chefe de equipe [o suíço Philippe Guerdat] vai voltar a colocar o Yuri [Mansur, finalista individual do salto], que monta um cavalo com mais experiência para poder brigar por uma medalha, comentou Pessoa, ao site da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

A equipe da Suécia foi a melhor da eliminatória, sem pontos perdidos, seguida por Bélgica e Alemanha (ambas com quatro pontos deduzidos). Além delas e do conjunto brasileiro, também avançaram à final os times de Suíça, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda e Argentina. Vale lembrar que, na final, a pontuação é zerada e todos iniciam com a mesma chance de medalha.

Foto: Júlio César Guimarães/COB

Foto: Júlio César Guimarães/COB


O Brasil já conquistou duas medalhas de bronze na história olímpica do hipismo de saltos por equipes. Tanto nos Jogos de Atlanta (EUA), em 1996, como nos de Sydney (Austrália), em 2000, o feito foi alcançado por Rodrigo Pessoa, Doda Miranda, André Johannpeter e Felipe de Azevedo.

O Brasil não sobe no pódio olímpico há 17 anos. A última conquista foi o bronze nos Jogos de Sidney, em 2000.

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