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02/08/2021 às 11h06min - Atualizada em 02/08/2021 às 11h06min

Tóquio: após ouro e prata, Rebeca Andrade fica em 5º lugar no solo

Medalhista Arthur Zanetti e Caio Souza também não subiram ao pódio

Agência Brasil
Foto: Ricardo Bufolin/CBG/Direitos reservados
A paulista Rebeca Andrade encerrou nesta segunda-feira (2) sua participação na Olimpíada de Tóquio (Japão) na quinta colocação da prova do solo na ginástica artística. Ao som de Baile de favela, a atleta de 22 anos fez uma apresentação bem-sucedida na final, entretanto deu passo para fora do tablado na primeira acrobacia, o que lhe fez perder um décimo. Rebeca somou 14.033 pontos, ficando atrás em 0.133 das medalhistas de bronze, a japonesa Mai Murakami e Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo, que empataram com 14.166 pontos


Quem conquistou medalha de ouro foi a norte-americana Jade Carey, com nota 14.366. Vanessa Ferrari, da Itália, levou a medalha de prata (14.200).

Rebeca Andrade leva para o Brasil duas medalhas no peito, a de prata (individual geral) e a de ouro (salto). 

Argolas
Medalhista de ouro na Olimpíada de Londres 2012 e de prata na Rio 2016, o brasileiro Arthur Zanetti se despediu na madrugada desta segunda (2) de Tóquio sem subir ao pódio. O paulista ficou na oitava colocação na prova de argolas na ginástica artística, com 14.133 pontos obtidos na final.


Em sua apresentação, o atleta de 31 anos arriscou um triplo mortal grupado, mas acabou perdendo pontos na aterrissagem. Sendo assim, o sonho do terceiro pódio olímpico foi interrompido.

“Acho que temos que sair felizes em tudo na nossa vida. Não é porque errei, é que tenho que sair triste. Eu saio feliz porque arrisquei. Ninguém sabe o quanto sofri para fazer esta saída, machuquei meus pés várias vezes. Se eu não tivesse feito ela hoje com certeza eu ficaria triste. Pelas notas que em outras competições eu tirei, ficaria em quarto ou quinto, mas você me veria triste por não ter arriscado”, disse Zanetti logo após a prova, em depoimento ao Ministério da Cidadania. 

Quem conquistou medalhas de ouro e prata em argolas foram os chineses Liu Yang (15.500 pontos) e You Hao (15.300), respectivamente. Já o campeão na Rio 2016, o grego Eleftherios Petrounias terminou com o bronze, com 15.200 pontos.

Salto
Natural de Volta Redonda (RJ), Caio Souza também foi finalista nos Jogos de Tóquio, mas também ficou de fora do pódio na prova de salto de ginástica artística. O brasileiro encerrou sua participação na oitava posição, com 13.683 pontos. 


O vencedor da prova foi o sul-coreano Jeahwan Shin, com 14.783 pontos, a mesma somatória do ginasta Denis Abliazin, do Comitê Olímpico Russo. Porém, devido ao critério de desempate - grau de dificuldade - ele ficou com a prata. O armênio Artur Davtyan levou o bronze, com 14.733 pontos.

Canoagem 

Os baianos Isaquias Queiroz e Jacky Goldman se classificaram para a semifinal da prova C2 1000 metros da canoagem velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão) logo mais, às 21h44 (horário de Brasília), na baía Sea Forest Waterway, na capital japonesa. Se avançarem disputarão a final na sequência, às 23h46. 


A dupla brasileira se classificou à semi na noite deste domingo (1º) ao vencer as quartas de final com o tempo de 3min48s11. Isaquias e Goldman estão competindo juntos após lesão do medalhista olímpico Erlon Souza,  parceiro de Isaquias na Rio 2016. 

“Importante chegar bem amanhã. Vento estava forte, mas superamos isso. Nós treinamos muito, não viemos para cá a passeio, vamos dar o nosso máximo. Não queremos só chegar na final, queremos ganhar medalha”, disse Isaquias, medalhista três vezes na Rio 2016 - duas pratas e um bronze - em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A primeira disputa na noite foi a qualificatória, mas Isaquias e Jacky chegaram em terceiro lugar - apenas os dois primeiros, os chineses Liu Hao e Zheng Penfei avançaram direto para semifinal, ao cravarem 3min37s783. Os parceiros brasileiros chegaram em terceiro com 3min48s378.

"Na eliminatória fizemos uma prova que não foi o suficiente, nos 750m eu já pedi para o Jackie abrir mão para já nos concentramos para as quartas de final. Mas o caminho está feito, estamos bem treinados. E fazer uma prova a mais acaba dando mais ritmo de prova”, completou Isaquias.

Outro representante brasileiro, Vagner Souta, se despediu de Tóquio 2020 ao não se classificar à semi da prova do caiaque (K1) 1000 m. Na qualificatória o matogrossense chegou em quinto e precisou disputar as quartas, mas ficou em terceiro lugar com o 3min52s402, insuficiente para avançar. Garantiram a classificação o russo Maxim Spesivtsev (3min44s136) e o chinês Zhang Dong (3min44s269).

Vôlei de Praia


Bruno Schmidt e Evandro foram eliminados do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Tóquio após derrota nesta segunda-feira (2) para Martins Plavins e Edgars Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0, parciais de 21/19 e 21/18.

Bruno Schmidt, campeão olímpico na Rio 2016 ao lado de Alison, admitiu a superioridade da dupla da Letônia.

"O que posso falar desse jogo é que o sentimento que estou agora não é o que eu queria. Mas analisando friamente, eles foram superiores do primeiro set até o final do jogo", afirmou Bruno Schmidt, segundo nota no site do Time Brasil.


O brasileiro teve um quadro grave de covid-19 neste ano e, muito debilitado, não sabia se chegaria aos Jogos Olímpicos em condições competitivas.

"Depois de tudo que eu passei, eu adoraria viver uma história bacana e de muita superação, mais do que já estou tendo. Queria ter ajudado mais o Evandro na sua segunda participação olímpica", afirmou Bruno. "Ainda mais depois da pandemia, nosso time foi muito afetado. Se você for ver, cinco meses atrás eu estava saindo do hospital, eu nem sabia se estaria aqui. Não sabia se conseguiria me recuperar a tempo, iriam me substituir e eu perderia uma participação dessas. Tentei em curto prazo ser o melhor atleta que eu poderia ser, mas hoje não deu", acrescentou.


Alison e Álvaro Filho serão os representantes do Brasil nas quartas de final do vôlei de praia masculino na Olimpíada de Tóquio (Japão). A dupla avançou após vitória sobre os mexicanos Josue Gaxiola e Jose Rubio por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/13, na manhã desta segunda-feira (2), no Parque Shiokaze, na capital japonesa.

Nas quartas de final, às 9h (horário de Brasília) da próxima quarta (4),  os brasileiros vão encarar os letões Martins Plavins e Edgars Tocs, que eliminaram os compatriotas Bruno Schmidt e Evandro nas oitavas de final por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18). Os duelos das quartas de final masculinas estão programados para começar às 9h (horário de Brasília).  


Jogo
O primeiro set foi equilibrado apenas até o placar marcar 4 a 4. Em seguida, Alison e Álvaro se impuseram e abriram vantagem de quatro pontos (8 a 4). Entretanto, os mexicanos reagiram e diminuíram para 8 a 6. Foi nesta altura do jogo que os brasileiros emplacaram diferença de seis pontos (14 a 8). O Brasil manteve a superioridade até o final do set, vencendo por 21 a 14.

Assim como no primeiro set, em nenhum momento a dupla brasileira viu seus adversários na frente no placar. Logo no início da segunda parcial, Alison e Álvaro abriram vantagem de quatro pontos (7 a 3). Com tranquilidade, eles conseguiram ampliar botando uma diferença de sete pontos no marcador (18 a 11). A superioridade deles foi até o final do set, que terminou 21 a 13.

Ana Patrícia e Rebecca
Logo mais, ás 22h, as brasileiras  Ana Patrícia e Rebecca disputam as quartas de final contra as suíças Anouk Verge-Depre e Joana Heidrich. A partida será às 22h, no Parque Shiokaze, em Tóquio. 

Boxe 


A medalha de bronze conquistada por Servílio de Oliveira em 1968, na Cidade do México, era a única do boxe olímpico brasileiro até os Jogos de Londres, em 2012. Foram três láureas (uma prata e dois bronzes) na capital britânica e uma no Rio de Janeiro (dourada, com Robson Conceição), quatro anos depois. Na Olimpíada de Tóquio (Japão), ao menos dois pódios estão assegurados e há a possibilidade de outros dois que, se ocorrerem, garantem um resultado recorde ao Brasil na modalidade.

O último a assegurar, ao menos, a medalha de bronze foi Hebert Conceição. Neste domingo (1º), o baiano, de 23 anos, derrotou o cazaque Abilkhan Amankul nas quartas de final da categoria 75 quilos e se classificou à semifinal, onde terá pela frente Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo, na próxima quinta-feira (5), às 3h18 (horário de Brasília). A vitória foi por decisão dividida, com três juízes dando o triunfo ao brasileiro e dois ao pugilista do Cazaquistão.

"É uma sensação incrível, escrevi meu nome na história do esporte brasileiro como medalhista olímpico. Sempre sonhei com esse momento, desde quando iniciei no esporte e fico muito feliz. Só tenho a agradecer a todas as pessoas que fizeram parte disso. Estou preparado para lutar contra quem vier. Vou focar na estratégia junto com minha equipe, a mais correta para poder enfrentá-lo", disse Conceição, após o combate.

Além dele, Abner Teixeira já tinha confirmado presença no pódio em Tóquio na última sexta-feira (30), ao também avançar às semifinais da categoria 91 kg. O paulista, de 24 anos, volta ao ringue na terça-feira (3), às 6h50, contra o cubano Júlio César La Cruz, medalhista de ouro na Rio 2016, mas um peso abaixo.

No mesmo dia, ,às 5h, Beatriz Ferreira pode garantir a terceira medalha brasileira nos Jogos se derrotar a uzbeque Raykhona Kodirova pelas quartas de final. Atual campeã mundial, a baiana, de 28 anos, é candidata à láurea dourada na categoria 60 kg.

Mais tarde, às 6h18, Wanderson Oliveira, o "Sugar", decide vaga nas semifinais da categoria 63 kg contra o cubano Andy Cruz, medalhista de ouro pan-americano e mundial. O peso no qual o carioca de 24 anos compete é o mesmo pelo qual Robson Conceição se sagrou campeão olímpico há cinco anos.

Vela

Medalhistas de ouro na Rio 2016, as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze vão em busca de medalha nesta terça-feira (3), à 0h33 (horário de Brasília), na última regata da classe 49er FX. A disputa aconteceria na madrugada de hoje (2), entretanto devido à falta de vento precisou ser adiada. A decisão vai acontecer na Marina de Enoshima, na ilha de Enoshima.


Favoritas ao pódio, a dupla brasileira chegou à Medal Race ocupando a segunda colocação, com 70 pontos perdidos. A pontuação é a mesma das primeiras colocadas holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz, que estão vencendo no critério de desempate, depois das 12 regatas já disputadas.

Ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o chefe da equipe brasileira de vela nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, o multimedalhista Torben Grael, concorda que foi o melhor a ser feito.

“É uma coisa normal. Aconteceu pouco aqui nos Jogos Olímpicos, no Rio aconteceu também. A gente depende do vento estar bom para velejar. Hoje está uma situação complicada porque primeiro o vento estava muito fraco. Depois, entrou uma frente, com possibilidade de chuva, que deixa o vento muito instável e isso não permite uma regata muito boa, fica meio na loteria. Decidir o campeonato dessa forma não é o ideal. Embora as meninas sejam muito boas em situações de clima confuso, se adaptam às dificuldades com facilidade, ter uma regata final mais técnica, é bonito para o campeonato", disse Torben.

Na vela, falta de vento adia regata da medalha da 49er FX, de Martine Grael e Kahena Kunze.

Na vela, falta de vento adia regata da medalha da 49er FX, de Martine Grael e Kahena Kunze.


O Brasil tem tradição na Vela. O esporte já garantiu sete ouros, três pratas e oito bronzes, totalizando 18 medalhas na história das Olimpíadas.

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