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31/07/2021 às 11h42min - Atualizada em 31/07/2021 às 11h42min

Em virada histórica, Stefani e Pigossi ganham bronze inédito no tênis

Dupla feminina salva quatro match points para vencer parceria russa

Agência Brasil
Foto: Rafael Bello/COB
As tenistas Luisa Stefani e Laura Pigossi fizeram história na Olimpíada de Tóquio (Japão). Neste sábado (31), as paulistas conquistaram a medalha de bronze das duplas femininas ao derrotarem Elena Vesnina e Veronika Kudermetova, do Comitê Olímpico Russo, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 11.

É a primeira vez que o Brasil será representado no pódio olímpico do tênis. Nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), em 1996, Fernando Meligeni chegou à disputa do bronze, mas ficou na quarta posição. A medalha será entregue neste domingo (1º), após a decisão do ouro entre as tchecas Barbora Krejcíkova e Katerina Siniakova e as suíças Viktorija Golubic e Belinda Bencic, as algozes de Stefani e Pigossi na semifinal, em horário a ser definido.


As brasileiras tiveram a participação confirmada na Olimpíada faltando uma semana para o início, após várias desistências. Elas estrearam superando Gabriela Dabrowskim e Sharon Fichman, do Canadá, na primeira rodada. Em seguida, passaram pelas tchecas Karolina Pliskova e Marketa Vondrousova, de virada. Nas quartas, surpreenderam (também de virada) as favoritas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula, dos EUA, até a queda na semifinal para Golubic e Bencic.

"Não caiu a ficha do quanto é importante para gente essa medalha. Entramos aos 45 do segundo tempo na Olimpíada e só queríamos representar o Brasil da melhor maneira. Acreditem meninas, acreditem, sempre. Sonhem e trabalhem duro cada dia que vocês podem conquistar, é o meu recado. Escutei uma frase e escrevi no meu caderno antes de vir pra cá: 'jogue pelo amor e não pelo resultado'. E foi assim, estamos muito felizes de trazer essa medalha para casa, para o tênis brasileiro", celebrou Stefani, após o jogo, em comunicado à imprensa.

A partida contra Vesnina e Kudermetova foi de superação a todo instante. Stefani e Pigossi viram as russas abrirem 4 a 1, buscaram o empate, mas cederam uma quebra de serviço e perderam o primeiro set por 6/4. Na parcial seguinte, o cenário se inverteu, com as brasileiras fazendo 2 a 0 e administrando a vantagem para fecharem o set, também em 6/4.

A medalha seria decidida no match tie-break (melhor de dez pontos, em que os tenistas se alternam no serviço a cada dois saques). As russas começaram melhor e abriram 9 a 5 no placar, com quatro chances de fechar a partida. As brasileiras não desistiram, salvaram os match points, viraram o marcador e venceram o jogo após um erro de devolução das rivais.

Ana Patrícia e Rebecca perdem, mas avançam no vôlei de praia

As brasileiras Ana Patrícia e Rebecca foram derrotadas pelas norte-americanas Kelly Claes e Sarah Sponcil por 2 sets a 1 (parciais de 17/21, 21/19 e 15/11), nesta sexta-feira (30) no Parque Shiokaze, no vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão).

Foto: Miriam Jeske/COB

Foto: Miriam Jeske/COB


Mesmo com este revés, as brasileiras garantiram a classificação para as oitavas de final como uma das melhores terceiras colocadas da fase inicial, graças ao sets average.

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


“No primeiro set fomos muito bem, no segundo estávamos bem, mas entrou uma sequência de pontos delas que não esperávamos, em erros que normalmente não cometemos. Aconteceu e temos de entender e melhorar para o próximo. E, no tie break, começou com uma diferença de três pontos evitáveis, que tomamos decisões erradas. Não desistimos, tentamos buscar, mas reconhecemos que podemos jogar melhor”, afirmou Ana Patrícia ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) após a partida.

Seleção de rugby derrota Japão 

A seleção feminina de rugby de 7 encerrou, na última sexta-feira (30) no Estádio de Tóquio, a participação na Olimpíada de Tóquio (Japão) com uma vitória de 21 a 12 sobre o Japão.

Foto: Stoyan Nenov

Foto: Stoyan Nenov


Com este resultado, as Yaras (como a seleção brasileira é conhecida) ficaram com a 11ª posição na classificação final do evento.

A vitória brasileira foi construída com tryes (que valem cinco pontos cada) de Marina Fioravanti, Bianca Silva e Raquel Kochhann, além de duas conversões (valendo dois pontos cada uma) de Isadora Cerullo e Raquel Kochann.

No hipismo CCE, Brasil fecha adestramento em 11º

O cavaleiro Carlos Parro, montando Goliath, fechou a participação nacional no adestramento do hipismo Concurso Completo de Equitação (CCE) na Olimpíada de Tóquio (Japão). Na noite desta sexta-feira (30), no Parque Equestre, o brasileiro ficou com -36,10 pontos, 63,9% de aproveitamento.

Foto: Alkis Konstantinidis

Foto: Alkis Konstantinidis


No final dessa etapa, o Brasil encontra-se em 11º lugar com -103 pontos, computando também os resultados de Marcelo Tosi e Genfly, -39,10 pontos, 38,5%, e do conjunto Rafael Losano com Fuiloda G, -36 pontos.

A Grã Bretanha lidera com -78,30 pontos, seguida pela Alemanha (-80,40 pontos) e Nova Zelândia (-86,40 pontos), entre um total de 15 países.

A 2ª fase do Concurso Completo começa com o cross-country, nesse sábado (31), a partir das 19h45 (horário de Brasília), com 63 participantes. Na segunda-feira (2) acontece a prova de salto final por equipes e no individual, a partir das 5h, com 25 participantes.

Thiago Braz garante vaga na final do salto com vara 

O campeão olímpico no salto com vara Thiago Braz segue vivo na briga pelo bicampeonato. O brasileiro alcançou a marca de 5,75 metros (m) na noite desta sexta-feira (30) no Estádio Olímpico e se garantiu na final da prova na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


“Vamos para a final com boas expectativas, mas espero conseguir fazer um bom salto na final. A qualificação é sempre nervosa, mas acabou dando tudo certo. Na final, espero fazer um ótimo salto. Tudo depende do início de prova, de sentir o ambiente e aquela sensação da final, fora ajustar o aquecimento. A minha cabeça está voltada para repetir os ótimos saltos que fiz nos treinos, tentar ao máximo não errar nenhuma tentativa e, se eu precisar me adaptar, que eu consiga o mais rápido possível”, declarou Thiago ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) após a prova.

Foto: Kai Pfaffenbach

Foto: Kai Pfaffenbach


Augusto Dutra, o outro brasileiro na prova, acabou ficando fora das finais ao só alcançar a marca de 5,65 m. A decisão será na próxima terça-feira (3), a partir das 7h20.

Final no lançamento de disco
No lançamento do disco, Izabela da Silva conseguiu a marca de 61,52 m no Grupo B, e se garantiu entre as finalistas com o 12º lugar. As outras duas brasileiras na prova acabaram eliminadas. Após conseguir reverter uma suspensão por doping às vésperas dos Jogos, Fernanda Borges participou do Grupo A e ficou no 10º lugar da chave com 57,9 m. No mesmo grupo, Andressa de Morais, na última chance, conseguiu sua única marca válida, 58,9 m, mas não foi o suficiente para avançar.


A final do lançamento de disco será na próxima segunda-feira (2), a partir das 8h.

Desclassificação nos 800 m
O representante brasileiro nos 800 m, Thiago André completou o percurso em 1min47s75, ficando em último na bateria e não seguindo adiante. “Estávamos planejando correr para 1min46s alto, mas acabou sendo 1min45s baixinho. Esse ano corri para 1min44s92, quase o meu 100%. Os atletas que venceram hoje são olímpicos, com medalha em Mundial, e têm os méritos deles”, disse o atleta.

400 m com barreiras
Na prova dos 400 m com barreiras, Chayenne Silva não conseguiu passar da primeira eliminatória. A carioca de apenas 21 anos, a mais jovem da seleção na modalidade, finalizou em último lugar na segunda bateria com 57s55. Ketiley Batista, campeã sul-americana da prova, acabou fechando a quarta bateria dos 100 m com barreiras em último lugar, com o tempo de 13s40.

Bruno Fratus alcança final dos 50 m livre da natação

O brasileiro Bruno Fratus garantiu vaga na final dos 50 metros (m) livre da Olimpíada ao terminar a primeira semifinal da prova na segunda posição, com tempo de 21s60, nesta sexta-feira (30) no Centro Aquático de Tóquio.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA


Na sua semifinal, Fratus ficou apenas atrás do francês Florent Manaudou, que nadou em 21s53. No geral, o brasileiro foi o terceiro melhor (empatado com o grego Kristian Gkolomeev), atrás apenas do atleta da França e do norte-americano Caeleb Dressel, o mais rápido entre todos com o tempo de 21s42.

A final da prova dos 50 m livre acontece no próximo sábado (31), a partir das 22h30 (horário de Brasília).

Marcus D´Almeida se despede da Olimpíada em 9º no tiro com arco

O arqueiro carioca Marcus D´Almeida perdeu para o italiano Mauro Nespoli por 6 a 0 nas oitavas de final do tiro com arco da Olimpíada de Tóquio (Japão).

Foto: Jonne Roriz/COB

Foto: Jonne Roriz/COB


Quarto colocado nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), o europeu foi muito superior na disputa. Agora, o italiano aguarda o vencedor do duelo entre o alemão Florian Unruh e o canadense Crispin Duenas nas quartas de final.

Foto: Clodagh Kilcoyne

Foto: Clodagh Kilcoyne


Com o resultado, o brasileiro finalizou o torneio em 9º lugar, igualando o melhor desempenho da história do país, que era da Ane Marcelle, nos Jogos de 2016.
 
 

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