As tenistas Luisa Stefani e Laura Pigossi fizeram história na Olimpíada de Tóquio (Japão). Neste sábado (31), as paulistas conquistaram a medalha de bronze das duplas femininas ao derrotarem Elena Vesnina e Veronika Kudermetova, do Comitê Olímpico Russo, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 11.
É a primeira vez que o Brasil será representado no pódio olímpico do tênis. Nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), em 1996, Fernando Meligeni chegou à disputa do bronze, mas ficou na quarta posição. A medalha será entregue neste domingo (1º), após a decisão do ouro entre as tchecas Barbora Krejcíkova e Katerina Siniakova e as suíças Viktorija Golubic e Belinda Bencic, as algozes de Stefani e Pigossi na semifinal, em horário a ser definido.
As brasileiras tiveram a participação confirmada na Olimpíada faltando uma semana para o início, após várias desistências. Elas estrearam superando Gabriela Dabrowskim e Sharon Fichman, do Canadá, na primeira rodada. Em seguida, passaram pelas tchecas Karolina Pliskova e Marketa Vondrousova, de virada. Nas quartas, surpreenderam (também de virada) as favoritas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula, dos EUA, até a queda na semifinal para Golubic e Bencic.
"Não caiu a ficha do quanto é importante para gente essa medalha. Entramos aos 45 do segundo tempo na Olimpíada e só queríamos representar o Brasil da melhor maneira. Acreditem meninas, acreditem, sempre. Sonhem e trabalhem duro cada dia que vocês podem conquistar, é o meu recado. Escutei uma frase e escrevi no meu caderno antes de vir pra cá: 'jogue pelo amor e não pelo resultado'. E foi assim, estamos muito felizes de trazer essa medalha para casa, para o tênis brasileiro", celebrou Stefani, após o jogo, em comunicado à imprensa.
A partida contra Vesnina e Kudermetova foi de superação a todo instante. Stefani e Pigossi viram as russas abrirem 4 a 1, buscaram o empate, mas cederam uma quebra de serviço e perderam o primeiro set por 6/4. Na parcial seguinte, o cenário se inverteu, com as brasileiras fazendo 2 a 0 e administrando a vantagem para fecharem o set, também em 6/4.
A medalha seria decidida no match tie-break (melhor de dez pontos, em que os tenistas se alternam no serviço a cada dois saques). As russas começaram melhor e abriram 9 a 5 no placar, com quatro chances de fechar a partida. As brasileiras não desistiram, salvaram os match points, viraram o marcador e venceram o jogo após um erro de devolução das rivais.
Ana Patrícia e Rebecca perdem, mas avançam no vôlei de praia A seleção feminina de rugby de 7 encerrou, na última sexta-feira (30) no Estádio de Tóquio, a participação na Olimpíada de Tóquio (Japão) com uma vitória de 21 a 12 sobre o Japão.
Foto: Stoyan Nenov
Com este resultado, as Yaras (como a seleção brasileira é conhecida) ficaram com a 11ª posição na classificação final do evento.
A vitória brasileira foi construída com tryes (que valem cinco pontos cada) de Marina Fioravanti, Bianca Silva e Raquel Kochhann, além de duas conversões (valendo dois pontos cada uma) de Isadora Cerullo e Raquel Kochann.
No hipismo CCE, Brasil fecha adestramento em 11º O cavaleiro Carlos Parro, montando Goliath, fechou a participação nacional no adestramento do hipismo Concurso Completo de Equitação (CCE) na Olimpíada de Tóquio (Japão). Na noite desta sexta-feira (30), no Parque Equestre, o brasileiro ficou com -36,10 pontos, 63,9% de aproveitamento.
Foto: Alkis Konstantinidis
No final dessa etapa, o Brasil encontra-se em 11º lugar com -103 pontos, computando também os resultados de Marcelo Tosi e Genfly, -39,10 pontos, 38,5%, e do conjunto Rafael Losano com Fuiloda G, -36 pontos.
A Grã Bretanha lidera com -78,30 pontos, seguida pela Alemanha (-80,40 pontos) e Nova Zelândia (-86,40 pontos), entre um total de 15 países.
A 2ª fase do Concurso Completo começa com o cross-country, nesse sábado (31), a partir das 19h45 (horário de Brasília), com 63 participantes. Na segunda-feira (2) acontece a prova de salto final por equipes e no individual, a partir das 5h, com 25 participantes.
Thiago Braz garante vaga na final do salto com vara O campeão olímpico no salto com vara Thiago Braz segue vivo na briga pelo bicampeonato. O brasileiro alcançou a marca de 5,75 metros (m) na noite desta sexta-feira (30) no Estádio Olímpico e se garantiu na final da prova na Olimpíada de Tóquio (Japão).
Foto: Wander Roberto/COB
“Vamos para a final com boas expectativas, mas espero conseguir fazer um bom salto na final. A qualificação é sempre nervosa, mas acabou dando tudo certo. Na final, espero fazer um ótimo salto. Tudo depende do início de prova, de sentir o ambiente e aquela sensação da final, fora ajustar o aquecimento. A minha cabeça está voltada para repetir os ótimos saltos que fiz nos treinos, tentar ao máximo não errar nenhuma tentativa e, se eu precisar me adaptar, que eu consiga o mais rápido possível”, declarou Thiago ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) após a prova.
Foto: Kai Pfaffenbach
Augusto Dutra, o outro brasileiro na prova, acabou ficando fora das finais ao só alcançar a marca de 5,65 m. A decisão será na próxima terça-feira (3), a partir das 7h20.
Final no lançamento de disco No lançamento do disco, Izabela da Silva conseguiu a marca de 61,52 m no Grupo B, e se garantiu entre as finalistas com o 12º lugar. As outras duas brasileiras na prova acabaram eliminadas. Após conseguir reverter uma suspensão por doping às vésperas dos Jogos, Fernanda Borges participou do Grupo A e ficou no 10º lugar da chave com 57,9 m. No mesmo grupo, Andressa de Morais, na última chance, conseguiu sua única marca válida, 58,9 m, mas não foi o suficiente para avançar.
A final do lançamento de disco será na próxima segunda-feira (2), a partir das 8h.
Desclassificação nos 800 m O representante brasileiro nos 800 m, Thiago André completou o percurso em 1min47s75, ficando em último na bateria e não seguindo adiante.
“Estávamos planejando correr para 1min46s alto, mas acabou sendo 1min45s baixinho. Esse ano corri para 1min44s92, quase o meu 100%. Os atletas que venceram hoje são olímpicos, com medalha em Mundial, e têm os méritos deles”, disse o atleta.
400 m com barreiras Na prova dos 400 m com barreiras, Chayenne Silva não conseguiu passar da primeira eliminatória. A carioca de apenas 21 anos, a mais jovem da seleção na modalidade, finalizou em último lugar na segunda bateria com 57s55. Ketiley Batista, campeã sul-americana da prova, acabou fechando a quarta bateria dos 100 m com barreiras em último lugar, com o tempo de 13s40.
Bruno Fratus alcança final dos 50 m livre da natação O brasileiro Bruno Fratus garantiu vaga na final dos 50 metros (m) livre da Olimpíada ao terminar a primeira semifinal da prova na segunda posição, com tempo de 21s60, nesta sexta-feira (30) no Centro Aquático de Tóquio.
Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA
Na sua semifinal, Fratus ficou apenas atrás do francês Florent Manaudou, que nadou em 21s53. No geral, o brasileiro foi o terceiro melhor (empatado com o grego Kristian Gkolomeev), atrás apenas do atleta da França e do norte-americano Caeleb Dressel, o mais rápido entre todos com o tempo de 21s42.
A final da prova dos 50 m livre acontece no próximo sábado (31), a partir das 22h30 (horário de Brasília).
Marcus D´Almeida se despede da Olimpíada em 9º no tiro com arco