AtaNews Publicidade 728x90
28/07/2021 às 11h20min - Atualizada em 28/07/2021 às 11h20min

Tóquio: Stefani e Pigossi vencem EUA de virada e avançam às semifinais

Dupla brasileira iguala melhor resultado do país com Meligeni, em 1996

Agência Brasil
Foto: Wander Roberto/COB
A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB


Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.

"Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue", afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. "Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa."

A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.

"O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set", declarou Luisa.

Canoagem

O Brasil terá dois representantes nas semifinais da canoagem slalom na Olimpíada de Tóquio (Japão) que começam nas primeiras horas desta quinta-feira (29). Ana Sátila garantiu a classificação na madrugada de hoje (28) na canoa individual (C1) e Pedro Gonçalves, o Pepê, no caiaque individual (K1). Sátila disputa as semifinais às 2h (horário de Brasília) desta quinta (29), e Pepê na sexta (30), também às 2h. As finais serão disputadas na sequência das semifinais. 

Foto: Miriam Jeske/COB

Foto: Miriam Jeske/COB


Nascida em Iturama (MG), Ana Sátila, de 25 anos, está na terceira Olimpíada da carreira. Nesta madrugada, a canoísta ficou encerrou as eliminatórias do C1 com o quarto melhor tempo (109.90 segundos) na segunda descida, cometendo um toque (penalidade) na baliza oito. Na primeira descida, a brasileira completou a prova em 120.56, com duas penalidades (balizas 8 e 19).

“Tive vários erros na primeira descida, alguns toques que custaram alguns pontos. O objetivo é remar bem o tempo todo, então consegui me focar muito bem para a segunda descida. Fiz uma análise de vídeo para tentar melhorar e na segunda descida com certeza eu me superei em cada ponto que havia sido ruim”, disse Sátila ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB). 

Foto: Miriam Jeske/COB

Foto: Miriam Jeske/COB


Aos 28 anos, Pepê Gonçalves também segue firme na busca por medalha no K1. Sexto colocado na Rio 2016, o paulista de Ipaussu, assegurou presença nas semifinais ao completar a segunda descida em 92s91 - 6s13 inferior à primeira - encerrando em nono lugar nas eliminatórias de hoje (28). 

“A primeira descida foi um peso muito grande nas minhas costas. Já na minha segunda, eu saí muito feliz, apesar de um toque nas primeiras balizas, porque consegui concentrar. Além de classificar, foi um bom treino para as próximas etapas duras que virão. Acho que eu tenho um diferencial de que sob pressão consigo crescer”, afirmou Pepê.

Ginástica Artística

O Fluminense Caio Souza terminou na 17ª posição na final do individual geral masculino de ginástica artística. A competição foi realizada nesta quarta-feira (28) no Centro de Ginástica de Ariake, no distrito de Ariake, na capital Tóquio. Já o paulista Diogo Soares foi o 20° colocado. Estiveram na disputa 24 competidores que saltaram em busca de medalha na decisão.

Diogo, de 19 anos, caçula da ginástica artística, somou um total de 81.198 pontos, enquanto Caio finalizou sua participação com 81.532 pontos na tabela de classificação.

Foto: Gaspar Nobrega/COB

Foto: Gaspar Nobrega/COB


Quem levou a medalha de ouro foi o japonês Daiki Hashimoto, com 88.465 pontos, já o chinês Ruoteng Chiao somou 88.065 pontos e levou a prata. Já Nikita Nagornyy, do Comitê Olímpico Russo (ROC), colocou a medalha de bronze no peito após fazer 88.031 pontos.

Foto: Gaspar Nobrega/COB

Foto: Gaspar Nobrega/COB



Tênis de Mesa

O carioca Hugo Calderano, número seis do mundo, está fora da disputa de medalha na chave de simples do tênis de mesa na Olimpíada de Tóquio (Japão). O brasileiro foi superado por 4 sets a 2 nas  quartas de final pelo alemão alemão Dimitrij Ovtcharov, 12º no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, sigla em inglês).

Apesar da eliminação, Calderano obteve o melhor desempenho do país na modalidade em Jogos Olímpicos - na Rio 2016 ele saiu nas oitavas. O mesatenista segue em Tóquio 2020 para o torneio de equipes, a partir das 2h30 (horário de Brasília) do próximo domingo (1º de agosto). Calderano lutará por medalha ao lado de Gustavo Tsuboi e  Vitor Ishiy.

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


No duelo pelas quartas na manhã de hoje (28), Calderano começou arrasador. Sacando de forma impecável, ele abriu dois sets de vantagem contra o adversário, com parciais de 11/7 e 11/5. O brasileiro manteve a dianteira no início do terceiro set: ganhava por 8 a 4 quando o alemão se recuperou e virou o placar, fechando em 8/11. Era só o início da reviravolta massacrante de Ovtcharov, dono de quatro medalhas olímpicas. Ele venceu as três parciais seguintes (7/11, 8/11 e 2/11) e avançou às semifinais da chave de simples.

“Ele começou a jogar melhor e não consegui manter o que eu fiz nos primeiros sets. Num jogo desse nível, é importante manter a regularidade até o final. Me esforcei bastante para voltar quando perdi o terceiro set e quando liderei o quinto. Não foi desta vez”, disse Calderano ao site da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). 

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


O mesatenista foi o único latino-americano a chegar às quartas de final em Tóquio. Focado em chegar à final, o carioca não escondeu a decepção com o revés de hoje (28). 

“É difícil descrever, é muita dor perder um jogo assim numa Olimpíada. Tive bastante oportunidades. É difícil assimilar. Depois vou ter que pensar com cabeça fria, mas tenho certeza de que vou voltar mais forte. Essa experiência só vai me fortalecer. Vou continuar lutando”, disse o atleta. 

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »